• Matéria: História
  • Autor: lelekita
  • Perguntado 9 anos atrás

O que foi o código de Justiniano???

Me ajudem!!!

Respostas

respondido por: marciamoura
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O corpus iuris civilisVer artigo principal: Corpus iuris civilis
Ao lado da religião, o direito romano ajudou a manter a unidade e a ordem imperial. Justiniano percebeu a importância de salvaguardar a herança do direito romano e, aproveitando a prosperidade econômica e comercial que lhe proporcionavam as novas conquistas, empreendeu um importante trabalho legislativo e de recompilação jurídica. A recompilação e reorganização das leis romanas tornou-se um dos marcos mais notáveis de sua administração, confiado a um colégio de dez juristas dirigido por Triboniano, cujos trabalhos duraram dez anos. Essa obra ficou conhecida como corpus iuris civilis, composta de quatro partes:

respondido por: ddlvans
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Flávio Pedro Sabácio Justiniano, conhecido simplesmente como Justiniano I ou Justiniano, o Grande, foi Imperador Romano do Oriente desde 1 de Agosto de 527 até à sua morte. 
Em seu governo, foi redigido o Código Justiniano , um sistema de leis básico que afirmava o poder ilimitado do imperador e, ao mesmo tempo, garantia a submissão dos escravos e colonos a seus senhores, o regime político do império pode ser caracterizado como autocrático e burocrático. Autocrático, porque o imperador controlava todo o sistema político e religioso. Burocrático, porque uma vasta camada de funcionários públicos, dependentes e obedientes ao imperador, vigiava e controlava todos os aspectos da vida dos habitantes do império. Esse poder não chegava a ser totalitário, porque o império era vasto e composto por povos de naturalidades e línguas diferentes, que conseguiam escapar do controle das autoridades imperiais e manter certas tradições culturais particulares. 
Seu programa político pode ser sintetizado numa breve fórmula: "Um Estado, uma Lei, uma Igreja" ele procurou solidificar o monofisismo (doutrina elaborada por Eutiques, segundo a qual só havia natureza divina em Cristo). Essa doutrina tornou-se forte na Síria e no Egito, que tinham aspirações emancipacionistas. Os seguidores dessa heresia tinham na imperatiz Teodora uma partidária. Esta tentou conciliar ortodoxos e heréticos, com relativo êxito. Autoritário, Justiniano combateu e perseguiu judeus, pagãos e heréticos, ao mesmo tempo que interveio em todos os negócios da Igreja, a fim de mantê-la como sustentáculo do Império e sob seu controle.
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