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é uma proposição que afirma ou nega que todos ou alguns dos membros de uma categoria (o termo sujeito) estão incluídos em outro (o termo predicado).
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Aos idos da infância e adolescência do século passado, apregoavam-se afirmações de que o clima, o sol, tropical não permitiriam, por exemplo, a manufatura de motores: a industrialização avançada barrada pelo arcaísmo de nossa temperatura, excessiva.
Em tempo ululou o óbvio, e tais afirmações receberam adjetivação correta: paranoia e mistificação. Eram, de todo, esclarecimentos que buscavam confundir, ou confusões que almejavam esclarecer – esclarecer que o desenvolvimento nacional deveria permanecer como nossos sonhos de nação: potencialidade a ser – quem sabe, um dia – realizada.
Ainda assim…ainda assim talvez alguns esclarecimentos de fato não suportem a potência do sol do nosso patropi. Diz-se, por exemplo, que os fantasmas daquilo que não se resolve, daquilo que não se fecha o ciclo, do passado inconcluso, haverão de assombrar o presente. A mim me parece que essa verdade não nos afeta: não temos fantasmas a puxar-nos os pés e a ranger nossos assoalhos nas horas mortas de nossa madrugada.
Não. Como povo, somos alheios a esse ensinamento, dele não necessitamos. E assim somos, inabitados de assombrações quero dizer, porque jamais deixamos inconclusos nosso passado: jamais deixamos nosso passado. Dizer que mal resolvemos nossas questões é delicadeza que os tempos hodiernos não nos permite: sequer tocamos em nossas discussões e temas fundamentais. Os traumas que tivemos como nação e povo são não-lugares, em não-conversas que não temos.
Séculos de escravidão – essencialmente formativos de nossa consciência, de nossos (pre)conceitos, de nossos hábitos, de nossos dizeres, de nossa cor de pele, essencialmente formativos do que somos como como povo – pululam em nossas cidades, e nossa memória, na forma de centenas de museus da escravidão; de reconhecimento inequívoco e amplamente aceito d’uma dívida para os negros. Desembarcasse hoje Debret, não d’um navio, mas no Galeão ou em Guarulhos, e os quadros que outrora pintara jamais lhe viriam à memória.
Ditongos de ditadura, com meros hiatos democráticos, são remorados para não serem esquecidos, e disso, repetidos, num sem-fim de memoriais, museus e num claro posicionamento de ampliação de direitos, de afirmação de direitos humanos, de afrontamento a pensamentos e comportamentos autoritários e excludentes.
Em tempo ululou o óbvio, e tais afirmações receberam adjetivação correta: paranoia e mistificação. Eram, de todo, esclarecimentos que buscavam confundir, ou confusões que almejavam esclarecer – esclarecer que o desenvolvimento nacional deveria permanecer como nossos sonhos de nação: potencialidade a ser – quem sabe, um dia – realizada.
Ainda assim…ainda assim talvez alguns esclarecimentos de fato não suportem a potência do sol do nosso patropi. Diz-se, por exemplo, que os fantasmas daquilo que não se resolve, daquilo que não se fecha o ciclo, do passado inconcluso, haverão de assombrar o presente. A mim me parece que essa verdade não nos afeta: não temos fantasmas a puxar-nos os pés e a ranger nossos assoalhos nas horas mortas de nossa madrugada.
Não. Como povo, somos alheios a esse ensinamento, dele não necessitamos. E assim somos, inabitados de assombrações quero dizer, porque jamais deixamos inconclusos nosso passado: jamais deixamos nosso passado. Dizer que mal resolvemos nossas questões é delicadeza que os tempos hodiernos não nos permite: sequer tocamos em nossas discussões e temas fundamentais. Os traumas que tivemos como nação e povo são não-lugares, em não-conversas que não temos.
Séculos de escravidão – essencialmente formativos de nossa consciência, de nossos (pre)conceitos, de nossos hábitos, de nossos dizeres, de nossa cor de pele, essencialmente formativos do que somos como como povo – pululam em nossas cidades, e nossa memória, na forma de centenas de museus da escravidão; de reconhecimento inequívoco e amplamente aceito d’uma dívida para os negros. Desembarcasse hoje Debret, não d’um navio, mas no Galeão ou em Guarulhos, e os quadros que outrora pintara jamais lhe viriam à memória.
Ditongos de ditadura, com meros hiatos democráticos, são remorados para não serem esquecidos, e disso, repetidos, num sem-fim de memoriais, museus e num claro posicionamento de ampliação de direitos, de afirmação de direitos humanos, de afrontamento a pensamentos e comportamentos autoritários e excludentes.
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