Respostas
Resposta:
A produção de viola machete no Recôncavo Baiano foi quase extinta, uma vez que o ultimo grande produtor de machetes, Clarindo dos Santos, faleceu em 1980, sendo substituídas pelas violas industrializadas, chamadas “violas paulistas”.
Frente a essa situação de quase extinção da viola machete no samba de roda, instrumento essencial para prática do samba chula, guardião da “tradição” do samba de roda do Recôncavo Baiano, o instrumento foi foco de atenção das ações de salvaguarda do samba de roda como patrimônio cultural imaterial e o empenho em transmitir o conhecimento acerca dos “modos de fazer” implicou em ações de revalorização da tradição do samba de roda e da viola machete, que contribuíram para que novos artesãos de viola surgissem na região do Recôncavo Baiano e que a produção artesanal fosse retomada e incentivada.
Explicação:
A viola é o símbolo mais forte da “tradição” dentre as manifestações do samba de roda do Recôncavo Baiano e a viola machete é considerada um tipo de viola de grande importância para o samba chula, de acordo com seus praticantes.
O que é a Viola Machete?
É uma viola de dez cordas, que são dispostas no corpo do instrumento em cinco duplas de cordas. Possui um tamanho menor e um timbre mais agudo que o violão, sendo suas dimensões aproximadas:
- comprimento (76 cm), diâmetro do bojo superior (17 cm), diâmetro do bojo inferior (22 cm),
- cintura (12 cm), altura da caixa (6 cm), regra (18 cm) divida em 10 trastos.