• Matéria: Português
  • Autor: murillo0744
  • Perguntado 5 anos atrás

Leia o texto abaixo e responda as questões a seguir:
 
Hanseníase na história Por: Irene Cavaliere
O bacilo Mycobacterium leprae tem andado pelo mundo há muito tempo. Já no século 6 a.C., havia referências à temida doença por ele causada: a hanseníase. Acredita-se que a doença tenha surgido no Oriente e se espalhado pelo mundo por tribos nômades ou por navegadores, como os fenícios.    
Também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, antigamente a enfermidade era associada ao pecado, à impureza, à desonra. Por falta de um conhecimento específico, a hanseníase era muitas vezes confundida com outras doenças, principalmente as de pele e venéreas. Daí o preconceito em relação ao seu portador: a transmissão da doença pressupunha um contato corporal, muitas vezes de natureza sexual e, portanto, pecaminoso.
Narrativas religiosas associavam as marcas na carne aos desvios da alma: eram os sacerdotes, e não os médicos, que davam o diagnóstico. No Velho Testamento, o rei Uzziah foi punido por Deus com a doença, por ter realizado uma cerimônia exclusiva aos sacerdotes. Mesmo sendo rei, teve que ir morar numa casa isolada e não foi enterrado no cemitério dos soberanos. Já no Novo Testamento, é marcante o episódio em que Cristo “limpa” um leproso.
Quando não eram enviados para leprosários e excluídos da sociedade, os doentes não podiam entrar em igrejas, tinham que usar luvas e roupas especiais, carregar sinetas ou matracas que anunciassem sua presença e, para pedir esmolas, precisavam colocar um saco amarrado na ponta de uma longa vara. Não havia cura e ninguém queria um leproso por perto!
 
1. A doença Hanseníase era confundida com outras doenças de: (valor: 0,6 pontos)
A) pelos e cabelos.
B) peles e venéreas.
C) articulações e cardiovasculares.
D) ossos e nervos.
 
2. Somente em 1873, a bactéria causadora da moléstia foi identificada pelo norueguês Armauer Hansen, e as crenças de que a doença era hereditária, fruto do pecado ou castigo divino foram afastadas. Porém, o preconceito persistiu, e a exclusão social dos acometidos foi até mesmo reforçada pela teoria de que o confinamento dos doentes era o caminho para a extinção do mal. A doença Hanseníase é causada por: (valor: 0,6 pontos)
A) uma bactéria.
B) um fungo.
C) um vírus.
D) um protozoário.
 
3. Na Idade Média conforme a primeira ilustração apresentada anteriormente: (valor: 0,6 pontos)
A) Os doentes eram obrigados a carregar um sino.
B) Os doentes eram obrigados a carregar um apito.
C) Os doentes eram obrigados a carregar uma placa.
D) Os doentes eram obrigados a carregar uma buzina.
 
4. Antigamente fazia associação da lepra às qualidades negativas das pessoas como:(valor: 0,6 pontos)
A) depressivo, impaciente, raivoso.
B) nervoso, amargurado, mesquinho.
C) pecador, impuro, desonroso.
D) ordinário, triste, preguiçoso.
 
5. Os sinais da lepra são evidentes, afeta principalmente a pele, os olhos, o nariz e os nervos periféricos, aparecem manchas claras ou vermelhas na pele com diminuição da sensibilidade, dormência e fraqueza nas mãos e nos pés. Nesse sentido, é perceptível a doença em qualquer pessoa. Antigamente esses doentes eram: (valor: 0,6 pontos)
A) incluídos totalmente em suas relações sociais.
B) excluídos totalmente em suas relações sociais.
 
6. De acordo com as escrituras, aconteceu que, indo Jesus a Jerusalém, passou pelo meio de Samaria e da Galiléia e, entrando numa certa aldeia, saíram ao encontro dele, dez homens leprosos, os quais pararam de longe. E Jesus os curou. Assim, na Bíblia, nos evangelhos como de Mateus, Marcos, Lucas  há passagens sobre leprosos e os milagres de Jesus sobre essa doença. Na época de Jesus, sofrer de lepra era muito triste porque essa doença não tinha cura, era contagiosa e o doente vivia afastado da companhia das pessoas sadias, era considerado maligna. Nesse sentido, o argumento apresentado  é: (valor: 0,6 pontos)
A) um argumento científico.
B) um argumento filosófico.
C) um argumento religioso.
D) um argumento jurídico.
7. O texto acima apresenta as diversas áreas do conhecimento mais comuns aos homens no decorrer da nossa história. Agora tais áreas também são ocupadas por meninas, mulheres. Este costume em “achar” que existem áreas somente de meninas/mulheres e de meninos/homens é perceptível identificar que ainda temos uma desigualdade de gênero advindo de uma: (valor: 0,6 pontos)
A) cultura feminista impregnada nas práticas sociais da própria família, escola e trabalho, seguidas às vezes de manifestações, denúncias e processos.
B) cultura narcisista impregnada nas práticas sociais da própria família, escola e trabalho, seguidas às vezes de individualismo, materialismo e autoestima exagerados.
C) cultura racista impregnada nas práticas sociais da própria família, escola e trabalho, seguidas às vezes de preconceito, assédio e até violência.
D) cultura machista impregnada nas práticas sociais da própria família, escola e trabalho, seguidas às vezes de preconceito, assédio e até violência.
 
 

Respostas

respondido por: rafaelatkirchoff
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Explicação:

Acho que eu sei


murillo0744: em tão responde por favor
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