Para Castel (2001), o “fenômeno transexual” é um indicador muito seguro das modificações históricas da percepção científica, cultural e política da identidade sexual no século XX. O transexualismo caracteriza-se pelo sentimento intenso de não-pertença ao sexo anatômico, sem, por isso, manifestar distúrbios delirantes e sem bases orgânicas. Ele figura no manual de diagnóstico publicado pela Associação Americana de Psiquiatria (DSM 4), não sob o título de “transexualismo”, mas como “distúrbio de identidade de gênero”. Como fenômeno social, muitos homens e mulheres trans passaram a assumir novos papéis sociais, que antes à eles seria inconcebível, entretanto, esse fenômeno fez surgir um outro, o da transfobia, que caracteriza-se por uma gama de atitudes, sentimentos ou ações negativas, discriminatórias ou preconceituosas contra pessoas transgênero, ou pessoas percebidas como tal. A transfobia, entre outras coisas, tem dificultado a inserção de homens e mulheres trans no mercado de trabalho, além de diminuir suas possibilidades de reconhecimento ou crescimento profissional. Sobre isso, pode-se inferir que:
a dificuldade em aceitar o fenômeno trans está relacionado ao modelo binário de classificação de gênero.
como distúrbio, o transexualismo impõe limites à capacidade de integração social aos transexuais.
para que haja uma integração social aceitável de homens e mulheres trans será necessário que deixe de constar no DSM.
o distúrbio da identidade de gênero é um fenômeno típico das sociedades pós modernas.
a discriminação e o preconceito que vitimiza homens e mulheres trans se justifica por se tratar de um distúrbio.
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a dificuldade em aceitar o fenômeno trans está relacionado ao modelo binário de classificação de gênero.
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