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Na história do Brasil, dois processos ocorridos em períodos distintos recebem essa designação: o primeiro, com um Golpe Militar que ocorreu em 29 de Outubro de 1945,[1] que depôs Getúlio Vargas e dando fim a uma ditadura iniciada com o Golpe Militar de 1930; no segundo, após o período militarista iniciado com o Golpe de 1964, o processo de redemocratização teve início no governo do general João Batista Figueiredo, com a anistia aos acusados por crimes políticos.
Em dezembro de 1979, o governo modificou a legislação partidária e eleitoral e restabeleceu o pluripartidarismo. A Arena transformou-se no Partido Democrático Social (PDS), e ao MDB foi acrescentada a palavra 'Partido', tornando-se o PMDB. Outras agremiações foram criadas, como o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Democrático Trabalhista (PDT), de esquerda, o Partido Popular (PP) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de centro-direita. Alguns partidos, como o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ainda permaneciam proibidos.
Com o agravamento da crise econômica, inflação e recessão, os partidos de oposição ao regime cresceram; da mesma forma fortaleceram-se os sindicatos e as entidades de classe.
Em 1984, o País mobilizou-se na campanha pelas "Diretas Já". A partir do governo Ernesto Geisel, entre 1974 e 1979, a crise econômica do país e as dificuldades do regime militar agravam-se. A alta do petróleo e das taxas de juros internacionais desequilibra o balanço brasileiro de pagamentos e eleva a inflação. Além disso, compromete o modelo de crescimento econômico, baseado em financiamentos externos. Apesar do encarecimento dos empréstimos e do crescimento acelerado da dívida externa, o governo não interrompe o ciclo de expansão econômica do começo dos anos 70 e mantém os programas oficiais e os incentivos aos projetos privados. Ainda assim, o desenvolvimento industrial é afetado e o desemprego aumenta.
Explicação: confia no pai