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A maior parte dos historiadores concorda que, na história documentada, os séculos XIV e XV foram decisivos para uma mudança no padrão migratório: foi a época das “grandes descobertas” pelos países europeus. As Américas, África e partes da Ásia foram inundadas por correntes migratórias, que buscavam povoar essas regiões e, mais, conquistá-las.
A migração considerada moderna tem seu início com a Revolução Industrial. As novas tecnologias e máquinas fizeram com que muitas pessoas, principalmente nos Estados mais desenvolvidos, ficassem desempregadas. Deste modo, ocorreram migrações em massa, tanto para o “novo mundo”, com destaque para os Estados Unidos, quanto entre os países europeus. Com essa nova onda migratória, os países passaram a se preocupar em regular a entrada dos imigrantes. Um dos primeiros a estabelecer critérios para a entrada em seu país foram os Estados Unidos, com o Estatuto Geral da Imigração, em 1882. A Austrália e o Canadá logo seguiram seus passos.
Na história das últimas décadas, a Segunda Guerra Mundial é lembrada como um período de muitas migrações. Inclusive, o número de refugiados cresceu enormemente nesta época, graças às perseguições que inúmeros grupos sofreram. Nesta época, alguns países, como os Estados Unidos, Canadá, Austrália e Argentina, tomaram medidas para incentivar o fluxo imigratório para seus países, absorvendo força de trabalho e aproveitando o “boom” econômico pós-guerra.
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