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No início dos anos 80 do século 19, o interesse europeu sobre África, um continente quase totalmente desconhecido até à altura, cresceu de forma acentuada. As novas ambições geopolíticas conduziram à chamada "Conferência da África Ocidental“, também conhecida por a Conferência do Congo que teve lugar no Palácio do Chanceler do Império em Berlim. Foi presidida pelo Chanceler Otto von Bismark e teve a presença de diplomatas, juízes e geógrafos de 14 países da Europa (oeste).
Durante três meses negoceiam o futuro de Africa, dividem o continente em zonas de influência e desenham/decidem “de maneira selvagem“(arbitrária?) as fronteiras. Isto tudo sem nunca estar um único africano presente na conferência que pudesse opinar ou tomar parte na discussão. A 26 de Fevereiro, depois de duras e difíceis negociações, deu-se a conferência por terminada. O documento final, conhecido por "Carta do Congo“, confirma (graças ao bom trabalho de lobby do Rei Belga Leopoldo II), a Independência do Congo (Congo Belga), sob o domínio da Bélgica. Para além disso, a bacia do Congo foi declarada neutral.
Esta carta/documento, (Carta do Congo), foi a base para a divisão de África em colónias e abriu assim um dos períodos mais "negros“ da História Mundial. As decisões tomadas na Conferência nunca foram jamais postas em causa e as fronteiras decididas na altura nunca foram mudadas até hoje. Não é por isso estranho que tanto antes como ainda hoje estas decisões sejam a razão de muitas guerras e conflitos na Nigéria, no Chade, Uganda ou Darfur no Sudão, na Costa do Marfim ou no Congo.
Durante três meses negoceiam o futuro de Africa, dividem o continente em zonas de influência e desenham/decidem “de maneira selvagem“(arbitrária?) as fronteiras. Isto tudo sem nunca estar um único africano presente na conferência que pudesse opinar ou tomar parte na discussão. A 26 de Fevereiro, depois de duras e difíceis negociações, deu-se a conferência por terminada. O documento final, conhecido por "Carta do Congo“, confirma (graças ao bom trabalho de lobby do Rei Belga Leopoldo II), a Independência do Congo (Congo Belga), sob o domínio da Bélgica. Para além disso, a bacia do Congo foi declarada neutral.
Esta carta/documento, (Carta do Congo), foi a base para a divisão de África em colónias e abriu assim um dos períodos mais "negros“ da História Mundial. As decisões tomadas na Conferência nunca foram jamais postas em causa e as fronteiras decididas na altura nunca foram mudadas até hoje. Não é por isso estranho que tanto antes como ainda hoje estas decisões sejam a razão de muitas guerras e conflitos na Nigéria, no Chade, Uganda ou Darfur no Sudão, na Costa do Marfim ou no Congo.
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Qual a principal decisão tomada na conferência de Berlim?
A partilha da África, delimitação da ocupação no continente, a política neocolonialista e acordos entre as maiores potências da época foram as decisões tomadas na Conferência de Berlim
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