Qual a solução encontrada pelos proprietário para compensar a proibição do tráfico de escravos, após a Lei Eusébio de Queiroz??
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A Lei Eusébio de Queirós foi aprovada em 4 de setembro de 1850, durante o segundo reinado do império brasileiro. Sua aprovação é bastante significativa para o contexto do século XIX no Brasil. Esta lei teve por principal objetivo proibir o tráfico atlântico de escravos, vindos do continente africano ao Brasil – um fenômeno chamado de Diáspora Africana.
D. Pedro II assume o reinado em 1840, após o Golpe da maioridade, e precisou lidar com diversas questões, dentre elas o tráfico de escravos que, desde esse período já causa tensões nas relações entre Brasil e Inglaterra.
O papel da Inglaterra é fundamental na determinação do fim do tráfico atlântico. Pressionou o Brasil de variadas formas, dentre elas com inspeções rigorosas em alto-mar, chegando a apreender navios suspeitos de comércio ilegal.
O Estado imperial brasileiro, mesmo compactuando com o tráfico atlântico e com um mercado interno ainda muito dependente dele, entendia os limites deste tipo de atuação. Ao mesmo tempo que via o tráfico como elemento fundamental na manutenção da mão de obra escrava, especialmente nas fazendas de café, percebia o quão insustentável seria politicamente a continuidade desta estrutura. A interdição, portanto, era fundamental para legitimar a autonomia política da recente nação
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