• Matéria: História
  • Autor: vitorjoseozn39
  • Perguntado 5 anos atrás

O que foi o puritanismo​

Anexos:

Sheisjsisjsis: O puritanismo designa uma concepção da fé cristã desenvolvida na Inglaterra por uma comunidade de protestantes radicais depois da Reforma. Segundo o pensador francês Alexis de Tocqueville, em seu livro A Democracia na América, trata-se tanto de uma teoria política como de uma doutrina religiosa.

Respostas

respondido por: Neskwen
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O puritanismo designa uma concepção da fé cristã desenvolvida na Inglaterra por uma comunidade de protestantes radicais depois da Reforma. Segundo o pensador francês Alexis de Tocqueville, em seu livro A Democracia na América, trata-se tanto de uma teoria política como de uma doutrina religiosa.

Espero ter ajudado


vitorjoseozn39: Obgd vc salvou minha vida
Neskwen: de nada amigo
respondido por: marinagiovannacloe
2

Resposta:

A Revolução Puritana foi um movimento surgido na Inglaterra no século XVII, de confissão calvinista, que rejeitava tanto a Igreja Romana como o ritualismo e organização episcopal na Igreja Anglicana.

As críticas à política da rainha Isabel I partiram de grupos calvinistas ingleses, que foram denominados puritanos porque pretendiam purificar a Igreja Anglicana, retirando-lhe os resíduos do catolicismo, de modo a tornar sua liturgia mais próxima do calvinismo.

Desde o início, os puritanos já aceitavam a doutrina da predestinação. O movimento foi perseguido na Inglaterra, razão pela qual muitos deixaram a Inglaterra, em busca de outros lugares com maior liberdade religiosa. Um grupo, liderado por John Winthrop, chegou às colinas da Nova Inglaterra na América do Norte em abril de 1630.

As origens calvinistas do puritanismo

Quando Calvino ainda vivia em Genebra iniciou-se um conflito entre os partidários da casa de Sabóia (católicos) e os confederados (protestantes), que deram mais tarde origens aos grupos huguenotes na França.

A variante calvinista do protestantismo seria bem sucedida em países como a Suíça (país de origem), Países Baixos, África do Sul (entre os Afrikaners), Inglaterra, Escócia e EUA. Dando origem a vários segmentos que mudaram profundamente a história da humanidade. Calvino se opôs à Igreja Católica e aos anabatistas.

Os calvinistas ingleses estavam descontentes com a Reforma na Inglaterra, que não teria sido suficientemente radical e romperam com a Igreja Anglicana por continuar a realizá-la.

Com os ideais iluministas, e a doutrina de Calvino, os primeiros protestantes ingleses se tornaram um grupo tipicamente conservador.

Os puritanos não se desenvolviam na Inglaterra

O surgimento do puritanismo está ligado às confusões amorosas do rei Henrique VIII (1509-1547) e à chegada do protestantismo continental à Inglaterra. O movimento puritano, em seus primórdios, foi claramente apoiado e influenciado por João Calvino (1509-1564), que a partir de 1548 passou a se corresponder com os principais líderes da reforma inglesa. Em 1534 foi promulgado o Ato de Supremacia, tornando o rei “cabeça supremo da Igreja da Inglaterra.” Com a anulação do seu casamento com Catarina de Aragão, tia de Carlos V, o rei Henrique VIII e o parlamento inglês separam a Igreja da Inglaterra de Roma, em 1536, adotando a doutrina calvinista apenas por comodismo. A Reforma, então, teve início na Inglaterra pela autoridade do rei e do parlamento. No ano de 1547, Eduardo VI, um menino muito enfermo, tornou-se rei.

A Reforma protestante avançou rapidamente na Inglaterra, pois o Duque de Somerset, o regente do trono, simpatizava-se com a fé reformada. Thomas Cranmer, o grande líder da Reforma na Inglaterra, publicou o Livro de Oração Comum, dando ao povo a sua primeira liturgia em inglês. Maria Tudor, católica romana, tornou-se rainha em 1553. Assessorada pelo cardeal Reginald Pole, em 1554 ela restaurou a sua religião.

Em 1555, intensificou a perseguição aos protestantes. Trezentos deles foram martirizados, entre eles, o arcebispo de Cantuária, Thomas Cranmer (canonizado pela Igreja Anglicana), e os bispos Latimer e Ridley. Oitocentos protestantes fugiram para o continente, para cidades como Genebra e Frankfurt, onde absorveram os princípios doutrinários dos reformadores continentais. Isabel I ascendeu ao trono aos 25 anos em 1558, estabeleceu o “Acordo Elisabetano,” que era insuficientemente reformado para satisfazer àqueles que logo seriam conhecidos como “puritanos.”

Em seguida, promulgou o Ato de Uniformidade (1559), que autorizou o Livro de Oração Comum e restaurou o Ato de Supremacia. Em 1562, foram redigidos os Trinta e Nove Artigos da Religião, que são o padrão histórico da Igreja da Inglaterra, e a partir de janeiro de 1563, foram estabelecidos pelo parlamento como a posição doutrinária da Igreja Anglicana. Em torno de 1567-1568, uma antiga controvérsia sobre vestimentas atingiu seu auge na Igreja da Inglaterra. A questão imediata era se os pregadores tinham de usar os trajes clericais prescritos. A controvérsia marcou uma crescente impaciência entre os puritanos com relação à situação de uma igreja “reformada pela metade.”

Thomas Cartwright, professor da Universidade de Cambridge, perdeu sua posição por causa de suas pregações sobre os primeiros capítulos do Livro dos Atos dos Apóstolos, nas quais argumentou a favor de um cristianismo simplificado e uma forma presbiteriana de governo eclesiástico.[3]

espero ter ajudado se tiver ajudado me marca como melhor resposta

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