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Com a queda do império napoleônico, D. João VI retorna a Portugal em 1821 para reassumir o trono, ameaçado pela Revolução Constitucionalista do Porto. Leva consigo as reservas metálicas do Banco do Brasil, agravando com isso a crise financeira que ameaçava sua estabilidade.1 de jul. de 2019
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espero ter ajudado!!
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A volta de D. João à Portugal ocorreu em 1821, como consequência direta da Revolução do Porto de 1820 e da convocação das Cortes, que idealizavam o retorno da família real e da Corte portuguesa, esta última entendida como o conjunto de órgãos públicos responsáveis pela administração do Estado. Aquietados os ânimos com a expulsão dos franceses de Portugal e seus sucessivos reveses militares, iniciaram-se os pedidos pela volta da família real e de toda a Corte para a Europa.
A situação em que ficara a antiga metrópole e o sentimento de orfandade dos súditos pela ausência do monarca e pela situação de dependência em relação a decisões tomadas no Brasil eram extremamente perigosos e exigiam providências. Isso não passava despercebido pelos ingleses, como registrava D. Rodrigo de Sousa Coutinho, e estes não se furtavam a oferecer conselhos.
O agravamento da situação de descontentamento era também percebido por colaboradores mais próximos a D. João, como é o caso de Tomas Antonio de Vila-Nova Portugal, que pouco antes do movimento revolucionário do Porto escreveu ao rei sugerindo ações face ao descontentamento crescente em Portugal.
O estouro da Revolução de 1820 colocava na ordem do dia esse retorno. Logo chegam ao Rio de Janeiro notícias dos eventos e seus desdobramentos. Por mais que algumas dessas novas afirmassem que a tropa, o clero e as autoridades do Porto haviam jurado apoio a D. João, o clima nos palácios cariocas era de inquietação e, diante dos reclamos pela instauração das Cortes, lembrava-se a tradição de que só o rei podia convocá-las.
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