Resumir o texto:
eu Da Revolução Francesa a Era Napoleônica
A Revolução Francesa é precedida de vários processos históricos. Primeiramente devemos ter claro que a França é marcada por uma monarquia absolutista, tendo neste país uma de suas melhores materializações. O rei francês, Luís XIV (1601-1643) chega a afirmar que “o estado sou eu”, materializando o absolutismo em um pequeno período, o rei é o estado. Seus descentes também reinaram desta mesma forma.
Juntamente com este estado absolutista marcante, a França também vai contar com grande parte dos pensadores iluministas, que vão condenar o estado absolutista, entre eles Montesquieu (1689-1755), Voltaire (1694-1778), Rousseau (1712-1778), entre outros. Com certeza este espirito de mudança sugerido por estes pensadores irá contaminar aos poucos essa população que vai chegar em situações de desigualdade social alarmantes.
No entanto, é necessário citar, que a situação francesa começa a ficar cada vez mais crítica ao longo do séc. XVIII, principalmente no plano político e econômico. É uma sociedade altamente estratificada. Dos 25 milhões de franceses do período, 120 mil (menos de 0,5% da população) pessoas que detinham cargos na Igreja (clero) ocupavam o topo da pirâmide, compondo o primeiro estado, possuíam 10% das terras, eram isentos de impostos, serviço militar e julgamentos comuns. O segundo estado, era formado por 400 mil nobres (1,6% da população), a maioria vivia em seus castelos ou na corte real, não pagavam impostos e eram sustentados pelo trabalho de 98% da população restante, o terceiro estado. O terceiro estado era formado por várias camadas sociais, entre elas a camada mais miserável da população, os camponeses. Na época de Luís XVI, estes chegavam a pagar 80% de sua renda em impostos.
A seca (1785) e quebras de safra (1788), fazem o preço dos alimentos se elevarem, causando grande fome e multidões de pedintes vagando pelo país. Muitos começaram a roubar, destruir os castelos e matar seus proprietários, culpando a nobreza pela miséria em que o país estava. Em Paris, operários e artesãos começam a fazer greve e saques em lojas passa a ser uma constante. Manifestações contra a crise, agravada Em 1789, o ministro das Finanças, propôs que clero e nobres pagassem impostos, mas a ideia foi rejeitada. Frente o agravamento da crise, Luís XVI convoca os Estados Gerais para uma Assembleia. Nesta série de reuniões, cada estado tinha direito a um voto sobre cada matéria discutida. Clero e nobres tinham interesses similares e, por tanto, tendiam a votar juntos, ganhando as votações. Porém, no dia da votação, o terceiro estado pediu que a contagem dos votos passasse a ser individual. Frente ao impasse, o terceiro estado se retira, se conclamando como Assembleia Constituinte. Com isso, rei acaba cedendo e conclama que os demais estados se unam, convocando o exército, para sufocar insurreição.
Monarquia Constitucional
Com a notícia da traição de Luís XVI, a população se revolta. Em 14 de julho, a
população invadiu os arsenais do governo, se apoderando das armas, indo para Bastilha, prisão que fora antigo cárcere dos opositores ao regime, tomando-a.
Frente ao fato, mais levantes se espalharam pelo país. A rebeldia generalizada permitiu que a Assembleia Constituinte abolisse leis feudais, suprimindo leis que beneficiavam a nobreza e o clero. Além disso, grupos populares armados foram transformados em Guarda Nacional. Em 26 de agosto foi proclamada a Declaração dos Direitos dos Homens e Cidadão, o documento estabelecia a liberdade e a igualdade de todos perante a lei, além de estabelecer a presunção de inocência e liberdade de opinião.
No período que se sucede, a família real francesa ficará confinada no palácio e, em 1791, é promulgada a primeira constituição francesa. Esta Carta Magna, estabelecia divisão em três poderes, estabelecendo assim uma monarquia constitucional. O rei poderia vetar leis, mas seu poder estava limitado. O voto para eleger os deputados do legislativo seria censitário, isto é, apenas os mais ricos poderiam votar. Em julho de 1791, a família real tenta fugir para Austria, mas acaba presa a poucos quilômetros da fronteira e levados de volta a Paris, acusados de conspiração contra o Estado.
Com a prisão do rei, o governo passa para a mão do Conselho Executivo Provisório, liderado por Danton.
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Primeiramente devemos ter claro que a França é marcada por uma monarquia absolutista, tendo neste país uma de suas melhores materializações.
O rei francês, Luís XIV (1601-1643) chega a afirmar que “o estado sou eu”, materializando o absolutismo em um pequeno período, o rei é o estado
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