• Matéria: Informática
  • Autor: marianasantoscanal
  • Perguntado 5 anos atrás

Leia atentamente as afirmações a seguir:
I – O modelo do iTunes foi uma forma de adaptar comercialmente o download de músicas, criado como uma forma de diversão com o Napster.
II – Graças ao desenvolvimento na área de conexões em alta velocidade para aparelhos móveis da Apple foi possível ouvir músicas em streaming, sem a necessidade de downloads.
III – O iTunes foi beneficiado pelo modelo de streaming, uma vez que é vinculado aos dispositivos da Apple.
IV – O streaming de música fez com que o modelo de licença, típico dos software, chegasse ao mercado fonográfico e cinematográfico.
Está correto o que se afirma APENAS em:

a. I, II e III.
b. III e IV.
c. I, II e IV.
d. II, III e IV.
e. I e III.

Respostas

respondido por: shely524
2

e) está certa acabei de fazer

respondido por: diegohtgomes
1

Resposta: C

Explicação: Os criadores do Napster foram processados por artistas e pelas empresas da

indústria fonográfica, sendo obrigados a deixar de oferecer o serviço. No entanto,

baixar um MP3 já havia se tornado hábito e outros programas com o mesmo

princípio surgiram, como o Kazaa e o e-Mule, tornando a pirataria de músicas um

consumo frequente; foram desenvolvidos inclusive aparelhos específicos para ouvir

essas músicas. Os chamados MP3 players praticamente eliminaram do mercado os

chamados walkman (para fitas) e discman (para CDs).

Ao final desse processo (judicial) no início dos anos 2000, Steve Jobs, recém-

-retornado ao comando da Apple, entendeu o que havia acontecido: a indústria

fonográfica estava condenada à morte naquele modelo de comércio de músicas em

mídias físicas. A sua empresa desenvolveu um MP3 Player, o iPod, vinculado a um

ambiente de comércio de músicas, o iTunes, ao preço de US$ 1 cada arquivo baixado.

A ideia era simples: você compra um CD por aproximadamente US$ 10, mas

nem todas as músicas são boas, embora pague por 12 ou 13 e aprecie apenas duas

ou três. No iTunes você compra apenas as que interessa e vai ouvi-las no iPod, em

arquivos com qualidade similar à do CD, sem as perdas causadas pelos downloads

por conexões discadas, típicas para os usuários do Napster, Kazaa e o e-Mule.

Foram inseridas no consumo de músicas duas opções: 1) compra por unidade

em alta qualidade, com um monopólio aparentemente imbatível da Apple e 2) pirataria

pela internet (já existia a pirataria de mídias físicas), com arquivos de qualidade

duvidosa. Quando tudo indicava que um novo modelo havia se consolidado, o processo

de inovação na indústria do entretenimento em sua transição para a internet

ainda estava em andamento, pari passu com o aumento do número de conexões

de alta velocidade em dispositivos móveis criados pela Apple.

No ano de 2008, a empresa sueca Spotify AB criou um serviço de transmissão

de músicas ao vivo e sob demanda pela internet. Em vez de comprar as músicas

por unidades, o usuário poderia pagar uma mensalidade de valor baixo, de alguns

dólares, e acessar com o seu iPod ou iPhone um catálogo com inúmeras músicas,

sem precisar baixá-las e armazená-las. O modelo de licenciamento típico de sistemas

operacionais software chegava finalmente à indústria fonográfica, a ponto de

tornar o iPod em um aparelho inútil (até porque os smartphones cumprem a mesma

função) e de se debater atualmente sobre o fim do formato MP3. Não demorou

para que tal forma de distribuição de conteúdo chegasse aos filmes, com a Netflix,

gerando, em ambos os segmentos, um setor com forte concorrência, obrigando a

Apple a remodelar o iTunes para um modelo misto.

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