Respostas
Resposta:
Uma função polinomial é conhecida como função do 2º grau, ou também como função quadrática, quando em sua lei de formação ela possui um polinômio de grau dois, ou seja, f(x) = ax² +bx +c, em que a, b e c são números reais, e a ≠ 0. Além da lei de formação, essa função possui domínio e contradomínio no conjunto dos números reais, ou seja, f: R→ R.
O gráfico da função do 2º grau é sempre uma parábola.
Exemplos:
a) f(x) = 2x²+3x + 1
a = 2
b = 3
c=1
b) g(x) = -x² + 4
a = -1
b = 0
c = 4
c) h(x) = x² – x
a = 1
b = -1
c = 0
Valor numérico de uma função
Para encontrar o valor numérico de qualquer função, conhecendo a sua lei de formação, basta realizarmos a substituição do valor de x para encontrar a imagem f(x).
Exemplos:
Dada a função f(x) = x² + 2x – 3, calcule:
a) f(0)
f(0) = 0² +2·0 – 3 = 0 + 0 – 3 = –3
b) f(1)
f(1) = 1² + 2·1 + 3 = 1+2 – 3 = 0
c) f(2)
f(2) = 2² + 2·2+3 = 4+4–3=5
d) f(-2)
f(-2) = (-2)² + 2·(-2) – 3
f(-2) = 4 - 4 – 3 = –3Raízes da função de 2º grau
Para encontrar as raízes da função quadrática, conhecidas também como zero da função, é necessário o domínio das equações do segundo grau. Para resolver uma equação do segundo grau, há vários métodos, como a fórmula de Bhaskara e a soma e produto.
A raízes de uma função quadrática são os valores de x que fazem com que f(x) = 0. Sendo assim, para encontrar as raízes de uma equação do 2º grau, faremos ax² + bx + c = 0.
Exemplo:
f(x) = x² +2x – 3
a = 1
b = 2
c = –3
Δ =b² – 4ac
Δ=2² – 4 ·1·(-3)
Δ=4 +12
Δ = 16
Então, os zeros da função são {1, -3}.
O valor do delta nos permite saber quantos zeros a função quadrática vai ter. Podemos separar em três casos:
Δ > 0 → a função possui duas raízes reais distintas;
Δ = 0 → a função possui uma única raiz real;
Δ < 0 → a função não possui raiz real.
Gráfico de uma função do 2º grau
O gráfico de uma função do 2º grau é representado sempre por uma parábola. Existem duas possibilidades, dependendo do valor do coeficiente “a”: a concavidade da parábola pode ser para cima ou para baixo.
Se a > 0, a concavidade é para cima:
Quando isso ocorre, perceba que, nesse caso, o vértice é o ponto de máximo da função, ou seja, maior valor que f(x) pode assumir.
Para fazer o esboço do gráfico, precisamos encontrar:
os zeros da função;
o ponto em que a função intercepta o eixo y;
o ponto de máximo ou de mínimo da parábola, que conhecemos como vértice da parábola.
Vértice da parábola
Como vimos anteriormente, o vértice da parábola é o ponto de mínimo ou de máximo do gráfico. Para encontrar o valor de x e y no vértice, utilizamos uma fórmula específica. Vale ressaltar que o vértice é um ponto V, logo ele possui coordenadas, representadas por xv e yv.
Para calcular o valor de V (xv, yv), utilizamos as fórmulas:
Exemplo:
Encontre o vértice da parábola f(x) = –x² +4x – 3.
a = -1.
b = 4.
c = -3
Calculando o Δ e aplicando a fórmula de Bhaskara, temos que:
Δ=b² – 4ac
Δ=4² – 4(-1) (-3)
Δ=16 – 12
Δ=4
Representação gráfica de uma função do 2º grau
Para realizar o esboço do gráfico de uma função, é necessário encontrar três elementos: os zeros ou raízes da função, o vértice e o ponto em que a função toca o eixo y, conforme o exemplo a seguir.
Exemplo:
f(x) = x² – 6x + 8
1º passo: As raízes da função são os pontos em que a parábola toca o eixo x, logo queremos encontrar os pontos (x’, 0) e (x”,0).
Para isso faremos f(x) = 0, então temos que:
x² – 6x + 8=0
a= 1
b= -6
c = 8
Δ = b² -4ac
Δ = (-6)² -4·1·8
Δ = 36 – 32
Δ = 4
Já temos dois pontos para o gráfico, o ponto A(4,0) e o ponto B (2,0).
2º passo: encontrar o vértice da parábola.
Então o vértice da parábola é o ponto V(3, -1).
3º passo: encontrar o ponto de intersecção da parábola com o eixo y.
Para isso, basta calcular f(0):
f(x) =x² – 6x + 8
f(0) = 0² -6·0 + 8
f(0) = 8
Por fim, o ponto C (0,8) pertence ao gráfico.
4º passo: Agora que temos os pontos, vamos marcá-los no plano cartesiano e fazer o esboço do gráfico da parábola.
A(4,0)
B(2,0)
V(3,-1)
C(0,8)
Explicação passo-a-passo:
espero ter ajudado