• Matéria: Artes
  • Autor: LeilaNakazuna
  • Perguntado 5 anos atrás

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Respostas

respondido por: lellafreitas2050
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Resposta:A história da dança neoclássica

A dança neoclássica é a forma de dança do século XX inspirada pelos movimentos e a estética do balé clássico. Sempre executada por bailarinos de formação clássica, a dança neoclássica, desde o começo, divergiu da coreografia e da estética clássicas para criar novos trabalhos. A coreografia, as fantasias, a música e até os cenários desses novos balés diferem da tradição do balé clássico.

Criadores

George Balanchine é considerado o criador dos primeiros balés neoclássicos. Ele é o co-fundador do New York City Ballet (NYCB) e sua escola de formação foi a School of American Ballet (SAB). Por causa da formação oferecida na SAB, o NYCB ainda é considerado o melhor lugar para se ver seus trabalhos neoclássicos. Balanchine formou bailarinos especificamente para serem versáteis. Hoje, espera-se que dançarinos de companhias pelo mundo afora sejam capazes de atuar em trabalhos neoclássicos e clássicos. Algumas companhias fazem trabalho puramente neoclássico, como a Alonzo King's Line Ballet, em São Francisco, embora esses trabalhos sejam, em geral, chamados de "balé contemporâneo".

Coreografia

O balé neoclássico pode incorporar quase qualquer ideia do coreógrafo. Com uma forma artística experimental e aberta, o coreógrafo só é limitado pela própria imaginação. A dança neoclássica é desempenhada em ponta, com os pés descalços ou com sapatilhas macias. A coreografia neoclássica incorpora linhas e elementos clássicos, mas pode divergir da estética do balé clássico para incluir mãos e pés flexionados, contrações, ombros curvados, formações não convencionais de dançarinos e grupos de muitos bailarinos desempenhando coreografias diferentes ao mesmo tempo.

Música

A dança e a música neoclássicas inspiram-se mutuamente. Enquanto Tchaikovsky e outros compositores clássicos são famosos por seu trabalho criando linhas para balés, no século XX, Igor Stravinsky escandalizou o mundo da dança e da música com sua "Sagração da primavera". Embora este trabalho tenha sido controverso na época, ele continuou criando e foi encarregado de compor muitas peças que se tornaram bilheteria certa para plateias de balé. George Balanchine e Stravinsky foram colaboradores artísticos em muitas ocasiões.

Fantasias

Muitas vezes, os bailarinos ainda usam ponta para manter a linha e a estética da sua formação clássica. Às vezes, bailarinas usam o tutu clássico mas, frequentemente, as danças são desempenhadas em malhas de balé ou em fantasias minimalistas para mostrar bem a coreografia e o corpo dos artistas. Os balés neoclássicos incluem personagens mesmo que não haja narrativa e, neste caso, a fantasia pode evocar um personagem. Muitas fantasias divergem da fantasia padrão de balé e criam uma concepção artística única de um tutu para fazer experimentos com as dimensões, a proporção e a linha do corpo.

Misty Copeland

Misty Copeland faz parte da história do ballet atual. Recentemente, o American Ballet Theatre, uma das grandes companhias de ballet dos Estados Unidos, a colocou como uma das primeiras bailarinas do grupo, o que a faz ter o título de primeira dançarina negra da história a conquistar esse espaço.

Nascida no estado de Kansas, Misty começou tarde para os padrões da área — com 13 anos, teve sua primeira aula de ballet. Aos 17, integrava o corpo de bailarinos do American Ballet Theatre e logo depois se tornou solista da mesma companhia.

Misty é uma das grandes bailarinas da atualidade e já tem um livro de autobiografia e um documentário que contam sua história. Em 2015, a bailarina foi indicada como uma das 100 pessoas mais influentes pela revista Time .

Sylvie Guillem

Nascida em Paris em 1965, Sylvie Guillem fez ginástica rítmica até os 11 anos de idade, quando trocou o esporte pelo ballet. Foi convidada a ingressar na Ópera de Paris onde o diretor da escola reconheceu seu diferencial e potencial como bailarina, entrando para o corpo de ballet do local. Depois, Guillem fez parte do conceituado Royal Ballet, onde foi a bailarina principal.

Em 2001, Guillem ganhou o Nijinsky Awards, considerado o Oscar dos dançarinos, que a concedeu o título de melhor bailarina do mundo. Em 2006, a dançarina mudou o foco e partiu para a dança contemporânea, onde foi artista associada do grupo Sadler’s Wells Theatre em Londres. Em 2015, Guillem se apresentou pela última vez nos palcos, despedindo-se no espetáculo solo Life in Progress, que rodou países como Áustria e Japão.

Explicação:


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lellafreitas2050: S2
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