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INEFÁVEL (de Cruz e Souza)
Nada há que me domine e que me vença - A
Quando a minha alma mudamente acorda.-.. B
Ela rebenta em flor, ela transborda -B
Nos alvoroços da emoção imensa. -A
Sou como um Réu de celestial sentença, -C
Condenado do Amor, que se recorda -D
Do Amor e sempre no Silêncio borda -D
De estrelas todo o céu em que erra e pensa. -C
Claros, meus olhos tornam-se mais claros -E
E tudo vejo dos encantos raros -E
E de outras mais serenas madrugadas! -F
Todas as vozes que procuro e chamo -G
Ouço-as dentro de mim porque eu as amo -G
Na minha alma volteando arrebatadas-F
Este poema é um soneto.
1ª)Suas rimas são ABBA na primeira estrofe,
2ª) CDDC na segunda estrofe
3ª e 4ª ) EEF. /GGF nas duas últimas que são tercetos.
-->O eu-lírico fala que nada o domina quando sua alma desperta com o amor
-->A segunda estrofe ele está preso ao amor e tudo o leva a este sentimento. -->na terceira estrofe ele tem a visão do amor
-->na quarta ele ama e ouvi as vozes do amor por sua alma.
O poema Fala dos sentimentos humanos (o amor) .
O título “Inefável” passa ideia de que AMOR é o inebriante, encantador e indescritível.
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