Relato de Sophia Andresen
Passei vários Verões numa casa em que tinha só um fogareiro e um fogão de dois bicos, não tinha sequer esquentador. Havia um depósito no telhado em que a água ficava morna e era suficiente. Não tinha frigorífico, havia só uma geleira e um homem que vinha todos os dias, de carroça, trazer gelo. Muitas vezes eu ia a Lagos a pé, às compras. Outras vezes ia a empregada. Um dia ensinei-lhe o caminho e o que havia de comprar etc., para ela fazer o que eu tinha feito sozinha na véspera. Depois de lhe dizer tudo isso apercebi-me que aquilo era uma espécie de poema e escrevi mais ou menos o que lhe tinha dito. Chamei-lhe “Caminho da Manhã”.
O texto apresentado é um trecho de um depoimento dado em entrevista pela escritora Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004), em que ela explica os acontecimentos que a levaram a escrever um poema.
Na passagem Chamei-lhe 'Caminho da Manhã, o verbo “chamar” assume determinado sentido de acordo com o contexto. Desse modo, na frase destacada, ele significa
Escolha uma:
a. nomear.
b. invocar
c. acusar.
d. convocar.
Respostas
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Resposta:
d. convocar.
Explicação:
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1
Resposta:
letra A (NOMEAR)
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