• Até que ponto a falta de acesso ou o acesso limitado a direitos básicos de cidadania podem ser fatores cruciais para a reprodução da violência, em especial no Brasil?
Respostas
Resposta:
espero ter te ajudado
Não é fácil responder a essas perguntas, mas não custa nada
pensar um pouco sobre qual é o nosso papel nisso tudo e o
que podemos fazer para mudar essa realidade. Para começo de
conversa, é bom saber que existem vários tipos de
violência.
Podemos, por exemplo, não dar conta de deter os assaltos,
mortes e espancamentos que todos os dias estão estampados
nos jornais, mas podemos, sim, tentar garantir que as
relações entre as pessoas sejam mais solidárias,
respeitosas e cooperativas.
Se observarmos tudo o que acontece à nossa volta e
analisarmos criticamente essas situações, vamos acabar
descobrindo uma série de violências que acontecem bem
diante de nossos olhos e que de tão acostumados/as nem
percebemos mais como tais. Só para ilustrar: você já pensou
no número de pessoas que não têm onde morar? Que vivem com
suas famílias debaixo de pontes e viadutos?
Só que, no Artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos
do Homem e da Mulher, está escrito assim: “Todas as pessoas
têm o direito de ter o que é necessário para não adoecerem:
comer, vestir-se, ter uma casa para morar, assistência
médica.” Então, como é que fica?
Bem, o primeiro passo para deter a violência é justamente
esse: começar a enxergá-la, reconhecê-la no nosso dia-a-dia
e conhecer também quais são os nossos direitos. Só assim
poderemos combater as violências que sofremos e que, muitas
vezes, até praticamos.
Antes de definirmos o que vem a ser violência, é importante
saber que ela sempre existiu. É só pegar um livro de
história do Brasil ou do mundo que já nos deparamos com
guerras, massacres de populações inteiras, subjugação de
raças, briga pelo poder, saques, roubos, etc.