URGENTE.
O que aconteceu com as pessoas que estavam no território ocupado pelo
novo país de Israel? Onde elas estão agora?
Respostas
Resposta:
Evolução do Mandato da Palestina e dos Territórios Palestinos modernosvde
Propostas de 1916-22: As três propostas para a administração da Palestina após a Primeira Guerra Mundial. A linha vermelha é a "Administração Internacional" proposta em 1916 no Acordo Sykes-Picot; a linha azul pontilhada foi proposta pela Organização Sionista Mundial durante a Conferência de Paz de Paris em 1919 e a linha azul se refere às fronteiras finais do Mandato Britânico da Palestina entre 1923-48.
Situação em 1947: Mandato da Palestina, mostrando em azul as áreas controladas por judeus na Palestina em 1947, que constituíam 6% da área territorial do mandato, das quais mais da metade eram controladas pelo Fundo Nacional Judaico (FNJ) e pela Associação da Colonização Judaica da Palestina. A população de judeus cresceu de 83 790 pessoas em 1922 para 608 000 em 1946.
Proposta de 1947: Proposta do plano da ONU para a partilha da Palestina de 1947 (Assembleia Geral das Nações Unidas - Resolução 181 (II), 1947), antes da Guerra árabe-israelense de 1948. A proposta incluía o corpus separatum de Jerusalém, estradas extraterritoriais entre as áreas não contíguas e a consolidação de Jafa como uma exclave árabe.
Situação entre 1948-67: Ocupação da Cisjordânia pela Jordânia e ocupação da Faixa de Gaza pelo Egito (observe a linha pontilhada entre os territórios palestinos e Jordânia/Egito) após a Guerra árabe-israelense de 1948, mostrando a linhas de armistício criadas em 1949 com Israel (linha azul).
Situação atual: Em verde, a região restante que ainda é administrada pela Autoridade Nacional Palestina (sob Oslo 2). A linha azul demarca as fronteiras dos territórios controlados pelo governo israelense.
Os territórios ocupados por Israel são áreas que foram capturadas por Israel à Jordânia e à Síria durante a Guerra dos Seis Dias. Incluem:
Territórios palestinos: Alvo de debates, devido à inexistência de um estado previamente estabelecido, no entanto, parte da comunidade internacional espera que algum dia seja criado um estado palestino em parte da região denominada por israel de Região da Judeia e Samaria, também conhecida como cisjordânia
Território sírio: Colinas de Golã
Território libanês: Fazendas de Shebaa
A Península do Sinai esteve entre os territórios ocupados até 1982, quando foi devolvida ao Egito, em cumprimento ao Tratado de paz israelo-egípcio de 1979. Também a Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito e, em 1967, por Israel, tendo sido desocupada pelos israelenses, em 2005 — embora desde então permaneça bloqueada por Israel, tanto por mar como por terra e ar.
Em 2005, como parte do seu plano de retirada unilateral, Israel removeu todas as colônias judias existentes na Faixa de Gaza e quatro das estabelecidas na Cisjordânia. Todavia o governo israelense ainda controla o espaço aéreo e marítimo da Faixa de Gaza, além de regulamentar as viagens e o comércio do território palestino com o resto do mundo.[1] A Faixa de Gaza, densamente povoada, está sob controle do Hamas, partido majoritário no Conselho Legislativo da Palestina, cujo braço armado executou, desde os anos 1990, vários ataques contra alvos civis e militares israelenses.[2][3][4][5][6][7] Em 2008, três anos após a retirada dos colonos judeus de Gaza, Israel executou a Operação Chumbo Fundido, o mais devastador ataque militar ao território palestino.
Israel incorporou Golã e Jerusalém Oriental ao seu território, ali aplicando suas leis e oferecendo aos habitantes locais a cidadania israelense. As Colinas de Golã foram formalmente anexadas por Israel através da Lei das Colinas de Golã, em 1981.[8] O ato foi condenado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, através da sua Resolução 497.[9] Em 2008, uma sessão plenária da Assembleia Geral da ONU aprovou por 161 a 1 uma moção de apoio à resolução 497 do Conselho de Segurança.[9][10]
A maioria das negociações relativas aos territórios ocupados baseia-se na Resolução 242 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, segundo a qual Israel deve retirar-se dessas áreas em troca da normalização das relações com países árabes, um princípio conhecido como Terra por paz.[14][15][16]
Analistas políticos destacam que a chave do conflito entre Israel e os palestinos não está somente na disputa de terras, mas de água.[17][18] Na Cisjordânia estão grande parte dos recursos hídricos que abastecem Israel. Segundo os palestinos, um habitante de Israel usa, em média, três vezes mais água que um habitante da Cisjordânia. 73,5% dos recursos hídricos da Cisjordânia são desviados para Israel.[19]
Explicação:
A Península do Sinai esteve entre os territórios ocupados até 1982, quando foi devolvida ao Egito, em cumprimento ao Tratado de paz israelo-egípcio de 1979. Também a Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egito e, em 1967, por Israel, tendo sido desocupada pelos israelenses, em 2005 — embora desde então permaneça bloqueada por Israel, tanto por mar como por terra e ar.