b) Pesquisar: 5 tipos de vacina e escrever sobre a evolução delas.
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Respostas
Resposta e Explicação:
VARÍOLA - A primeira vacina que se tem conhecimento no Ocidente foi criada em 1796, pelo médico inglês Edward Jenner. Seu método de combate à varíola, que hoje parece rudimentar, revolucionou a história da medicina. A técnica que possibilitou a imunização contra o vírus envolvia retirar o pus de uma ferida de alguém infectado com varíola bovina e inoculá-lo na pele de outra pessoa, na chamada de inoculação braço a braço.
O método provou-se eficaz contra uma das epidemias mais mortais que a humanidade já conheceu. A doença infecciosa tem registros pré-históricos e foi um grave problema de saúde durante séculos. No século 18, a varíola matava uma média de 400 mil europeus por ano. No século 20, estima-se que até 500 milhões de pessoas tenham morrido do mal. Após sucessivas campanhas de vacinação por todo o mundo a doença foi erradicada em 1980.
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RAIVA - Reconhecido como um dos pais da microbiologia, o químico Louis Pasteur tem entre suas importantes contribuições para a medicina a invenção da vacina contra a raiva, conhecida como antirrábica. O método de imunização, desenvolvido em 1885 em parceria com o médico e bacteriologista Émile Roux, trouxe grande alento, pois os casos, em quase sua totalidade, resultavam em morte.
Transmitida por mordidas ou arranhões de animais infectados, a raiva, antes chamada de hidrofobia, é conhecida desde 500 a.C., mas só no século 19, Pasteur provou que a enfermidade era causada por um vírus, e não por uma bactéria, que se alojava no sistema nervoso central. Desenvolveu a primeira vacina em 1884, usando medulas espinhais de coelhos infectados imunizou 120 cães. No ano seguinte a vacinação em humanos foi testada com sucesso.
TÉTANO - Um trabalho apresentado à Academia de Ciências de Paris, em 1887, e publicado pelo Estadão naquele ano, descrevia alguns dos sintomas do tétano, doença conhecida desde a Antiguidade e desde tal associado à ferimentos, produzidos por cortes, arranhões, perfurações ou mordidas de animais.“Ninguém há que desconheça esta moléstia terrível que encerra o doente em uma espécie de túmulo, e como que o obriga a assistir à própria agonia. Os músculos do peito, das costas, do pescoço e da face contraem-se com crescente violência; a cabeça atira-se para trás, as mandíbulas apertadas não deixam passar nem sequer um gemido; a deglutição e consequentemente a alimentação tornam-se impossíveis. Só o olhar exprime as angustias e os sofrimentos do moribundo.”
Além de abreviar vidas, o tétano desafiava o progresso da medicina, uma vez que a mais simples cirurgia carregava risco de contaminação, o que impunha outros custos à Saúde. Isso tudo mudou com a descoberta do fisiologista e microbiologista alemão Emil von Behring, que à partir de 1890 obteve sucesso no desenvolvimento de uma antitoxina capaz de neutralizar os efeitos das toxinas da bactéria causadora do tétano. Em 1897, o microbiologista francês Edmond Nocard, provou que a antitoxina poderia fornecer uma forma de imunização. Na década de 1920, a vacina contra tétano foi inventada e amplamente utilizada para imunização de soldados durante a Segunda Guerra Mundial.