• Matéria: Artes
  • Autor: silvaanajullya00
  • Perguntado 5 anos atrás

Questão
54
O capoeira não tem lugar nesta galeria de
heróis nacionais. Bêbado, vadio, ocioso,
mestiço, baderneiro, desordeiro, vicioso,
vadio, era o paradigma da escória urbana,
pior que o preto africano ou que o indio puro.
Mas como um fantasma ele percorre em
espectro as páginas do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro, lugar privilegiado de
construção de uma memória nacional, em
uma espécie de elogio invertido, onde a
nobre classe dos historiadores do Império
usa os subterrâneos dos pés de página para
dar vazão aos seus "instintos mais
primitivos".
Na década de 1930, nos tardios primórdios
da educação pública no Brasil, já na era
Vargas, o contexto havia se alterado
sensivelmente. A mestiçagem - inferno racial
da geração 1870 - é cantada em prosa e
verso na nova "raça brasileira" inventada
pelo getulismo. Na mesma época, Mestre
Bimba e Mestre Pastinha reinventam a
capoeira, reordenando seu lugar na ordem
social, tirando-a da esfera do crime para o
campo
da educação fisica, antiga
reivindicação de parte da primeira geração
republicana.

sobre a his
O texto retrata um período histórico do Brasil.
Ao ler o texto, é possível identificar que:
A) A capoeira passou de mal vista para uma
modalidade física.
B) O capoeira não é considerado um herói
nacional.
C) Os mestres citados contribuíram para o
fim da capoeira
D) A capoeira só fez parte da história como
um espectro segundo o texto.​

Respostas

respondido por: lenaanizia
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Resposta:B) O capoeira não é considerado um herói

nacional. D) A capoeira só fez parte da história como

um espectro segundo o texto.​

Explicação: As 2 alternativas estão corretas.

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