Respostas
Resposta:
pneumonia é uma inflamação dos alvéolos pulmonares. É um quadro que pode ser infeccioso ou não. Pode, também, afetar pessoas de qualquer idade que estejam com baixa imunidade, por isso, é comum que indivíduos infectados com gripes cheguem a desenvolver pneumonia.
Quando um indivíduo desenvolve a pneumonia, seus alvéolos são preenchidos com secreções que impedem a entrada e a saída dos gases, ou seja, esses alvéolos tornam-se incapazes de fazer a troca do oxigênio pelo gás carbônico. Quanto maior o número de alvéolos comprometidos, mais grave se torna a situação.
Em casos nos quais a quantidade de alvéolos afetados chega a causar insuficiência respiratória, o paciente é entubado e ligado a um respirador externo que oxigena o seu organismo.
Tipos
Dos diversos tipos de pneumonia, as mais comuns são a pneumonia viral, a pneumonia bacteriana, a pneumonia química e a pneumonia por fungos:
Pneumonia viral: A pneumonia viral tem como principal característica ser causada por vírus. Acomete os alvéolos pulmonares e, não raro, pode acometer também os espaços entre eles (interstícios). Esse tipo de pneumonia acontece por meio da penetração do vírus no alvéolo, onde ocorrem as trocas gasosas. Embora seja uma infecção viral, sua transmissão não ocorre facilmente.
Pneumonia bacteriana: A pneumonia bacteriana é o tipo de pneumonia que ocorre com maior frequência. Essa variação é causada por bactérias presentes na boca, nariz e sistema digestivo que atacam o organismo quando a imunidade está baixa.
Pneumonia química: A pneumonia química, também denominada pneumonite química, é causada pela inalação de substâncias tóxicas, ou que agridem o pulmão, como agrotóxicos e fumaças. Quando essas substâncias atingem os alvéolos, ocorre a inflamação pulmonar, que facilita a entrada e a fixação de bactérias, podendo fazer com que a pneumonia evolua para uma pneumonia bacteriana.
Pneumonia por fungos: A pneumonia por fungos ocorre com maior frequência em pacientes com doenças crônicas e com o sistema imunológico fragilizado, como é o caso de pacientes soropositivos e pacientes oncológicos. Como é citado em sua denominação, trata-se de uma pneumonia causada por fungos, e é, de todos os tipos, a mais rara, porém a mais agressiva.
Transmissão
Para que a pneumonia se desenvolva é necessário que o fungo, bactéria ou vírus chegue aos alvéolos. Essa situação ocorre com pouca frequência em indivíduos saudáveis, pois o sistema respiratório possui um sistema de defesa bastante eficaz desde os cílios, que auxiliam na limpeza das vias respiratórias; até os anticorpos do sistema imunológico, que combatem possíveis invasores.
Os indivíduos que desenvolvem a pneumonia são, normalmente, expostos a dois fatores: uma queda na eficácia do sistema de defesa do trato respiratório e a contaminação por germes virulentos.
A transmissão do vírus pode se dar pelo ar, devido ao contato com secreções de indivíduos contaminados. Porém, essa forma de transmissão costuma ser bastante rara, ocorrendo em tipos específicos da doença.
Na maior parte dos casos, a pneumonia ocorre devido a infecções pulmonares causadas por bactérias advindas da cavidade nasal ou da orofaringe do próprio paciente. Se o paciente estiver com o sistema imunológico saudável, essas bactérias não conseguem migrar para o pulmão.
Sintomas
Os principais sintomas da pneumonia são:
Tosse persistente com muco, podendo ser dolorosa e podendo conter sangramento;
Falta de ar e dificuldade para respirar. No caso de pneumonia viral é comum que indivíduo apresente um chiado característico da doença ao respirar;
Dores no tórax ao respirar e ao se movimentar;
Febres baixas, calafrios e dores musculares;
Dores de cabeça e desorientação.
Quando afeta recém nascidos, os sintomas apresentados podem ser bastante graves, como hipotermia e convulsão.
Tratamento
O tratamento da pneumonia varia, pois cada microrganismo requer um diferente tratamento. A maneira mais comum de tratar essa doença é a partir do uso de antibióticos.
Casos mais graves podem exigir internações, principalmente quando o paciente se enquadra em algum grupo de risco, como pessoas imunossuprimidas, idosos e crianças. Se o indivíduo apresentar complicações causadas pela pneumonia, como variação da pressão arterial ou comprometimento da função renal, também será necessária a internação imediata.