• Matéria: Filosofia
  • Autor: maiconmd
  • Perguntado 5 anos atrás

01 - Na trama do filme “O Retorno da Múmia” (EUA, 2001), o caçador de tesouros Rick O ́Connell (interpretado por Brendan Fraser) e sua esposa, a egiptóloga Evelyn (Rachel Weisz), vivem uma aventura fantástica para salvar o filho Alex (que foi aprisionado em um amuleto mágico), e o mundo, do conflito entre duas forças ancestrais: Imhotep (Arnold Vosloo) e o Escorpião-Rei (Dwayne Johnson). Para impedir a destruição de todo o planeta, o casal utiliza as ferramentas que têm às mãos, nem sempre de modo convencional. Considerando este cenário imaginário descrito a partir de uma obra de ficção, responda:
a) Enquanto discursos inteligíveis, a ciência e a magia compartilham de uma estrutura comum. No entanto, o que difere uma da outra?
b) Se fosse possível um retorno ao passado, no contexto que o filme apresenta (década de 1930), a tecnologia disponível hoje poderia modificar o desfecho da trama? De que maneira?


arildoarildopires: ese time de resposta é sensacional parabéns a todos vcs sãos espetaculares
arildoarildopires: Que todos vcs Tenham um excelente Natal abençoado e um próspero Ano Novo cheio de realizações

Respostas

respondido por: henriquec1001
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A) O filme "O Retorno da Múmia” (EUA, 2001), parte do pressuposto de que o antigo Faraó conseguiria reviver e obter poderes antigos sobrenaturais,  no qual se surgiria um exército que dominaria todos os povos, de modo que para evitar essa ação se deveria selar a tumba do faraó.

Na ciência se usa da racionalidade, enquanto na magia faz-se uso de ficção e ilusão.

B) Sim, é possível que a tecnologia atual conseguisse mudar o desfecho da trama, por exemplo, poderia fazer uma espécie de blindagem bem mais resistente do que a tentada no filme para evitar a saída do faraó.

Bons estudos!

respondido por: AnthonioJorge
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Por definição, o saber científico consiste na investigação de um recorte da realidade, observado por um método que virá a confirmar uma hipótese inicial sobre o funcionamento deste recorte.

Da neurologia à cetologia, a ciência busca estas confirmações para elaborar o conhecimento mais universal possível, ainda que sempre dividido em infinitas áreas do conhecimento.

O saber filosófico, a título de exemplo, é sempre um saber aproximativo. Quando alcança alguma verdade, dificilmente conseguirá comunicá-la e, certamente, não conseguirá retê-la - do mesmo modo como não se mostra um pensamento, conforme mostra o texto.  A preocupação da filosofia é individual, não universal: é relacionar a própria consciência com a ordenação do conhecimento e vice-versa.

Assim, um saber pode e deve conversar com o outro, mas a redução de ambos ao cargo de único saber válido é uma distorção da realidade.

Um artigo científico pode ser considerado válido se ele leva em conta adequadamente as nuances do tema do qual trata. O respeito pelas variáveis, pelo método científico, pela imparcialidade e pela busca pela verdade devem guiar tanto a pesquisa científica quanto quem analisa o artigo científico.

Isto ocorre porque o tema, de fato, deve ser relevante na área de conhecimento ao qual se enquadra.

O emprego de recursos em pesquisas científicas devem ser justificados. A partir desta relação, parâmetros são estabelecidos para que a pesquisa não fuja do tema proposto inicialmente nem distorça tal tema para interesses políticos, ideológicos ou econômicos.

A magia, por fim, é vista pela nossa sociedade pós-iluminista e cientificista como pura ilusão, sem fundamento racional algum.

É necessário ressaltar, contudo, que na origem da ciência, moderna, no século XVI e XVII - e mesmo no Renascimento - interesses alquimistas e cientificistas se confundiam e se solapavam uns aos outros. A própria biografia de Isaac Newton é cercada por hermetismos e esoterismos.

 

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/30412730

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