• Matéria: Física
  • Autor: shemilly31
  • Perguntado 5 anos atrás

Qual a lei que define a tendência que um corpo apresenta de manter seu corpo no estado de movimento retilíneo ou repouso. Explique​

Respostas

respondido por: pedrodfonseca
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Resposta:

1ª lei de Newton - Lei da Inercia

Explicação:

Todo corpo tende a manter seu estado, a menos que alguma outra força externa passe a agir nesse corpo.

respondido por: alberteistein56
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Resposta:

A inércia.

Explicação:

A inércia é uma propriedade geral da matéria (e segundo a Relatividade, também da energia). Considere um corpo não submetido à ação de forças ou submetido a um conjunto de forças de resultante nula; nesta condição esse corpo não sofre variação de velocidade. Isto significa que, se está parado, permanece parado, e se está em movimento, permanece em movimento em linha reta e a sua velocidade se mantém constante. Tal princípio, formulado pela primeira vez por Galileu e, posteriormente, confirmado por Newton, é conhecido como primeiro princípio da Dinâmica (1ª lei de Newton) ou princípio da Inércia.

O princípio da inércia pode ser observado no movimento de um ônibus. Quando o ônibus "arranca" a partir do repouso, os passageiros tendem a deslocar-se para trás. Da mesma forma, quando o ônibus já em movimento freia (trava em Portugal), os passageiros deslocam-se para a frente, tendendo a continuar com a velocidade que possuíam. A inércia refere-se à resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento

Varia de corpo para corpo e depende da massa dos corpos:[1]

Corpos com massa elevada possuem uma maior inércia;

Corpos com massa pequena possuem uma menor inércia.

O conceito de inércia teve um importante precursor na Idade Média, com a "teoria do ímpeto" do filósofo Jean Buridan.

Ou seja, é a resistência que todos os corpos materiais opõem à modificação de seu estado de movimento (ou de ausência de movimento).

Detalhes

A rigor o termo Inércia liga-se ao que chamamos Referencial Inercial. Há, compondo o conjunto de todos os referenciais possíveis, dois subconjuntos sem intersecção: o conjunto dos Referenciais Inerciais e o conjunto dos Referenciais Não Inerciais. Quando visto a partir de um Referencial Inercial um corpo sobre o qual a resultante de forças é sabida ser zero move-se com velocidade vetorial constante (o que inclui os casos MRU e parado). Para Referenciais não Inerciais, isto não ocorre.

A primeira lei da dinâmica (Primeira Lei de Newton) define, usando-se como auxílio a Terceira Lei de Newton (que nos fornece a noção de força como a expressão física da interação entre DOIS entes físicos), o conceito de Referencial Inercial, estabelecendo assim os referenciais no qual a Segunda Lei de Newton se aplica. Para referenciais inerciais os corpos "apresentam" inércia, ou seja, mantém-se com velocidade vetorial constante a menos que sobre eles haja uma resultante de forças (cujo função é alterar o vetor velocidade do corpo). Nestes termos, quanto maior é a massa de um corpo menor é o "efeito" provocado por uma MESMA força atuando neste corpo (ou seja, menor a aceleração provocada neste corpo - vide Segunda Lei de Newton), e a massa representa uma medida da "Inércia" do corpo.

Segundo a Relatividade, a energia também possui inércia, afetando a forma como uma mesma força atua sobre corpos com mesma massa de repouso mas maior ou menor quantidade de energia acumulada (na forma de energia cinética, potencial, etc.). Isto equivale a dizer que a massa inercial de um corpo (que neste caso difere da massa de repouso) depende da sua velocidade (relativística), da sua energia potencial gravitacional, ou de outra forma de energia que este possua.

"Todo corpo persevera em seu estado de repouso, ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja compelido a mudar esse estado por forças nele impressas."

No entanto, apesar de definir o conceito de forma tão elegante em suas leis do movimento, mesmo Newton não usou o termo "inércia" para se referir à sua Primeira Lei. Na verdade, Newton originalmente via o fenômeno que ele descreveu em sua Primeira Lei do Movimento como sendo causado por "forças inatas" inerentes à matéria, que resistiam a qualquer aceleração. Dada essa perspectiva, e tomando emprestado de Kepler, Newton atribuiu o termo "inércia" como significando "a força inata possuída por um objeto que resiste a mudanças em movimento"; assim, Newton definiu "inércia" como a causa do fenômeno, ao invés do fenômeno em si. No entanto, as ideias originais de Newton sobre "força resistiva inata" foram, em última análise, problemáticas por uma variedade de razões e, portanto, a maioria dos físicos não pensam mais nesses termos. Como nenhum mecanismo alternativo foi prontamente aceito, e agora é geralmente aceito que pode não haver um que possamos conhecer, o termo "inércia" passou a significar simplesmente o próprio fenômeno, em vez de qualquer mecanismo inerente. Assim, em última análise, "inércia" na física clássica moderna passou a ser um nome para o mesmo fenômeno descrito pela Primeira Lei do Movimento de Newton, e os dois conceitos são agora considerados equivalentes.

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