Respostas
Características :
Esse tipo de modalidade textual é muito utilizado no mundo acadêmico, seja na produção de dissertações de mestrado, teses de doutorado, artigos científicos, resenhas, dentre outros.
São apresentados com uma linguagem clara, objetiva e impessoal (destituído de marcas pessoais com verbos na terceira pessoa) de acordo com as normas da língua.
Por esse motivo, são evitadas as expressões populares, a linguagem coloquial, gírias e figuras de linguagem como a redundância e a ambiguidade.
É notório a presença de termos técnicos da área, essenciais da linguagem científica e ainda, verbos predominantemente no presente do indicativo.
Eles são escritos por pesquisadores e especialistas no assunto dedicados ao ramo da ciência por meio de métodos científicos.
Esses textos possuem uma função primordial para o desenvolvimento da sociedade, posto que são divulgados conhecimentos diversos baseados em experimentos, estudos de caso, dentre outros.
Os suportes mais utilizados para a divulgação desse tipo de texto são as revistas e jornais científicos, livros, plataformas de divulgação cientifica, televisão, internet.
Exemplo de divulgação científica:
Cientistas descobrem que animais usam dialetos para se comunicar
Alguns animais utilizam "dialetos" para se comunicar, como as baleias, os golfinhos, as abelhas e as aves, afirmou a revista alemã de divulgação científica "P.M. Magazin" em sua edição de setembro.
Este é outro aspecto mais em comum entre a forma de comunicação humana e dos animais, descoberta recentemente pela comunidade científica. Os golfinhos inventam diferentes assobios para se comunicar, segundo cientistas.
Um exemplo dos diferentes dialetos ocorre com o estrelinha-de-poupa (Regulus regulus), um pássaro de pequeno porte caracterizado por ter uma mancha amarela na cabeça, e cujo piar difere no tom de seus congêneres da China.
No caso dos golfinhos, animais que teriam uma inteligência parecida com a dos homens, os cientistas comprovaram que inventam diferentes assobios para se comunicar.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de St. Andrews, na Escócia, demonstrou que os golfinhos têm a capacidade de conversar sobre um terceiro animal que não está presente.
O corvo ou o tuim-da-colômbia (Forpus conspicillatus), por exemplo, usam nomes personalizados para se chamar entre si. Além dos acústicos, alguns animais também utilizam outros meios de comunicação.
É o caso das aranhas-macho, que usam a rede tecida por uma fêmea para perguntar se podem se aproximar dela, já que se, dependendo do ritmo como andam pelos fios, podem ser confundidos com uma presa.