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Quando questionados sobre quais seriam as principais ameaças ao meio ambiente, o tema mais lembrado pelos brasileiros foi o desmatamento. Essa ameaça foi citada por 27% das pessoas em uma pesquisa conduzida pelo Instituto Ibope Inteligência para o WWF-Brasil (Fundo Mundial para a Natureza) em junho de 2018. A caça e a pesca ilegais foram o terceiro item mais citados, empatando com as mudanças climáticas em número de citações.
É realmente preocupante que os índices de desmatamento no nosso país tenham voltado a aumentar nos últimos anos, especialmente quando pensamos que a perda vai muito além da vegetação que foi cortada. Hoje a perda e degradação de habitats é um dos maiores fatores de ameaça à sobrevivência de diversas espécies de animais, por vários motivos: destruição do local onde vivem ou da sua fonte de alimentação, ausência de locais apropriados para nidificação (fazerem ninhos) e até o isolamento de pequenas populações em fragmentos de vegetação que não se comunicam.
No entanto, algumas atividades humanas prejudicam a existência da fauna de maneira direta, mesmo onde a perda de habitats não é uma questão evidente. É o caso da caça e dos atropelamentos, que causam a diminuição ou até mesmo o desaparecimento de várias espécies de animais. A pior parte é que, enquanto conseguimos monitorar o que acontece com as florestas por satélite, mal percebemos o sumiço dos bichos.
E o que acontece com a floresta se não tiver nenhum animal vivendo lá?
Qualquer ecossistema, seja ele uma floresta, savana ou campo, é sustentado por um intrincado sistema de inter-relações entre as espécies e os fatores ambientais, como sua temperatura o quanto de sol aquele ecossistema recebe. E cada espécie desempenha seu papel dentro do ecossistema.
Quando olhamos para a interação entre animais e plantas, vemos que algumas espécies de animais são polinizadoras, ou seja, levam os grãos de pólen, que são os gametas masculinos, de uma flor a outra, fecundando-a e são as flores fecundadas que se desenvolvem em frutos. As espécies mais conhecidas por realizar esse importante serviço ecossistêmico são as abelhas, mas também são polinizadoras as aves, como os beija-flores, e inclusive morcegos! Vale destacar que a maior parte das espécies de morcego se alimenta de néctar e de frutos.
Outras espécies de animais são dispersoras de sementes, o que quer dizer que, ao consumir algum fruto, acabam transportando suas sementes para longe. Isso é bem importante para algumas espécies, cujos brotos não conseguem competir por luz e nutrientes e não se desenvolvem quando germinam próximos da planta mãe (como é chamada a árvore que originou a semente), por exemplo. A anta (Tapirus terrestres) dispersa as sementes do jatobá (Hymenaea courbaril) e de outras plantas que possuem sementes muito grandes. Inclusive, a ausência de animais que se alimentam de frutos e sementes de maior porte reduz a capacidade de estocar carbono nas florestas (em seu desenvolvimento, as árvores captam o CO2 do ar no processo de fotossíntese e “estocam” o carbono na estrutura do seu tronco).
Mesmo animais como catetos (Pecari tajacu) e queixadas (Tayassu pecari), que andam em bandos grandes, pisoteiam os brotos e chafurdam o solo, possuem um papel importante pois influenciam o padrão de regeneração vegetal. Por exemplo, em locais com poucas espécies predadoras de sementes, árvores com sementes grandes possuem vantagem sobre aquelas com sementes pequenas e podem acabar “dominando” a paisagem e diminuindo a diversidade de plantas naquele local.
É realmente preocupante que os índices de desmatamento no nosso país tenham voltado a aumentar nos últimos anos, especialmente quando pensamos que a perda vai muito além da vegetação que foi cortada. Hoje a perda e degradação de habitats é um dos maiores fatores de ameaça à sobrevivência de diversas espécies de animais, por vários motivos: destruição do local onde vivem ou da sua fonte de alimentação, ausência de locais apropriados para nidificação (fazerem ninhos) e até o isolamento de pequenas populações em fragmentos de vegetação que não se comunicam.
No entanto, algumas atividades humanas prejudicam a existência da fauna de maneira direta, mesmo onde a perda de habitats não é uma questão evidente. É o caso da caça e dos atropelamentos, que causam a diminuição ou até mesmo o desaparecimento de várias espécies de animais. A pior parte é que, enquanto conseguimos monitorar o que acontece com as florestas por satélite, mal percebemos o sumiço dos bichos.
E o que acontece com a floresta se não tiver nenhum animal vivendo lá?
Qualquer ecossistema, seja ele uma floresta, savana ou campo, é sustentado por um intrincado sistema de inter-relações entre as espécies e os fatores ambientais, como sua temperatura o quanto de sol aquele ecossistema recebe. E cada espécie desempenha seu papel dentro do ecossistema.
Quando olhamos para a interação entre animais e plantas, vemos que algumas espécies de animais são polinizadoras, ou seja, levam os grãos de pólen, que são os gametas masculinos, de uma flor a outra, fecundando-a e são as flores fecundadas que se desenvolvem em frutos. As espécies mais conhecidas por realizar esse importante serviço ecossistêmico são as abelhas, mas também são polinizadoras as aves, como os beija-flores, e inclusive morcegos! Vale destacar que a maior parte das espécies de morcego se alimenta de néctar e de frutos.
Outras espécies de animais são dispersoras de sementes, o que quer dizer que, ao consumir algum fruto, acabam transportando suas sementes para longe. Isso é bem importante para algumas espécies, cujos brotos não conseguem competir por luz e nutrientes e não se desenvolvem quando germinam próximos da planta mãe (como é chamada a árvore que originou a semente), por exemplo. A anta (Tapirus terrestres) dispersa as sementes do jatobá (Hymenaea courbaril) e de outras plantas que possuem sementes muito grandes. Inclusive, a ausência de animais que se alimentam de frutos e sementes de maior porte reduz a capacidade de estocar carbono nas florestas (em seu desenvolvimento, as árvores captam o CO2 do ar no processo de fotossíntese e “estocam” o carbono na estrutura do seu tronco).
Mesmo animais como catetos (Pecari tajacu) e queixadas (Tayassu pecari), que andam em bandos grandes, pisoteiam os brotos e chafurdam o solo, possuem um papel importante pois influenciam o padrão de regeneração vegetal. Por exemplo, em locais com poucas espécies predadoras de sementes, árvores com sementes grandes possuem vantagem sobre aquelas com sementes pequenas e podem acabar “dominando” a paisagem e diminuindo a diversidade de plantas naquele local.
MunizLarissaLorrane:
como que vc escreveu isso tão rapido em
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cada espécie da fauna tem sua função, para manter o ecossistema.
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