Rio Abaixo
Treme o rio, a rolar, de vaga em vaga...
Quase noite. Ao sabor do curso lento
Da água, que as margens em redor alaga,
Seguimos. Curva os bambuais o vento.
Vivo há pouco, de púrpura sangrento,
Desmaia agora o Ocaso. A noite apaga
A derradeira luz do firmamento...
Rola o rio, a tremer, de vaga em vaga,
Um silêncio tristíssimo por tudo
Se espalha. Mas a lua lentamente
Surge na fimbria do horizonte mudo:
E o seu reflexo pálido, embebido
como um gladio de prata na corrente
Rasga o seio do rio adormecido.
Bilac sobressaiu-se entre os poetas de seu tempo e,
mesmo, da Literatura Brasileira. É dele também:
a) Esbraseia o Ocidente na agonia
O sol... Aves em bandos destacados,
b) Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas.
c) Se a cólera que espuma, a dor que mora
N'alma, e destrói cada ilusão que nasce...
d) ó formas alvas, brancas, formas claras
de luares, de neves, de nebrinas!...
e) Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
ATINA
Respostas
respondido por:
23
Resposta:
altenativa E
Explicação:
ponhi como melhor resposta
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