Os primeiros leitores digitais, ou eReaders, surgiram na mesma época em que os smartphones estavam em pleno processo de popularização, mas ainda sem telas tão grandes. O tempo passou e, agora, aparelhos que antes eram considerados tijolos se tornaram objetos de desejo para pessoas comuns, permitindo que o consumo de conteúdo seja feito de forma mais confortável.
Não importa se são telas que imitam papel, sem emissão de luz própria, ou as convencionais que equipam nossos smartphones – elas dificilmente vão substituir materiais impressos. Isso porque, junto com todas as vantagens, existem também inúmeros problemas que, comprovados por pesquisas, mostram que a data da morte dos livros de papel ainda é totalmente desconhecida. [...]
Segundo um estudo, apresentado na Itália em 2014, ler um livro convencional faz com que o conteúdo seja absorvido de forma mais eficaz, quando comparado a um eBook. Outra análise mostrou que materiais impressos beneficiaram os leitores também em outras áreas, como empatia, imersão na história e entendimento da narrativa.
Segundo os pesquisadores, isso se deve à sensação de segurar o livro, fato que também facilita a percepção de progresso na leitura. Além disso, é muito mais fácil ler novamente algum trecho, mantendo marcada a página atual – ação simples que pode se tornar frustrante em um aparelho digital. [...]
Outro estudo, que analisou crianças de 3 a 5 anos, mostrou que elas entendiam melhor a história quando os pais liam um livro em papel. A teoria dos pesquisadores é de que, apesar de só ouvirem a história, as crianças sabem como um aparelho eletrônico funciona e se distraem pelo simples fato de ele estar sendo manuseado pelos pais. [...]
Caso a praticidade seja preponderante no seu cotidiano, não temos muito o que falar sobre os modelos digitais, mas esses estudos mostram que os livros em papel ainda possuem um mercado grande demais para que sejam considerados extintos.
Qual trecho apresenta a tese defendida nesse texto?
A- “Os primeiros leitores digitais, ou eReaders, surgiram na mesma época em que os smartphones estavam em pleno processo de popularização...”. (1º parágrafo)
B- “O tempo passou e, agora, aparelhos que antes eram considerados tijolos se tornaram objetos de desejo para pessoas comuns,...”. (1º parágrafo)
C- “Não importa se são telas que imitam papel, sem emissão de luz própria, ou as convencionais que equipam nossos smartphones – elas dificilmente vão substituir materiais impressos.”. (2º parágrafo)
D- “Outra análise mostrou que materiais impressos beneficiaram os leitores também em outras áreas, como empatia, imersão na história e entendimento da narrativa.”. (3º parágrafo)
E- “Caso a praticidade seja preponderante no seu cotidiano, não temos muito o que falar sobre os modelos digitais,...”. (6º parágrafo)
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Alternativa A
“Os primeiros leitores digitais, ou eReaders, surgiram na mesma época em que os smartphones estavam em pleno processo de popularização...”. (1º parágrafo)
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“Os primeiros leitores digitais, ou eReaders, surgiram na mesma época em que os smartphones estavam em pleno processo de popularização...”. (1º parágrafo)