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Lixo Eletrônico: um desafio para a humanidade.
É notória a irregular destinação do lixo eletrônico em nosso país, sobretudo nos pequenos centros urbanos. Infeliz ou felizmente vivemos na era digital e/ ou tecnológica na qual as pessoas são induzidas diariamente a consumirem exageradamente produtos eletroeletrônicos e a não descartá-los adequadamente o que afeta direta e indiretamente a qualidade de vida das pessoas, dos animais e o equilíbrio dos ecossistemas terrestres. Quando descartados irregularmente os resíduos eletrônicos se tornam altamente nocivos à natureza e aos seres vivos que nela habitam incluindo a nossa espécie, pois ao serem jogados ao ar livre e em aterros sanitários contaminam lençóis freáticos, lagos e rios que se localizam próximos a essas localidades, uma vez que possuem nas suas propriedades químicas substâncias tóxicas extremamente poluidoras e agressivas ao ambiente e à saúde humana. Os lixos eletrônicos mais comuns em nosso dia a dia são televisores e computadores, e não menos conhecidos do que os demais são os equipamentos hospitalares que se comparados aos anteriores são mais nocivos ao homem porque possuem elementos radioativos em maior escala. O maior acidente nuclear do Brasil ocorreu em Goiânia em 1987 quando centenas de pessoas foram contaminadas pelo Césio-137 que na época foi descartado inadequadamente, ou seja, foi descartado em um ferro velho e encontrado por um catador de lixo em um aparelho eletrônico. O homem desavisado e descrente do perigo que corria levou o material para casa onde o apresentou para a família, a mesma ficou maravilhada com o brilho do elemento achando que se tratava de um fenômeno sobrenatural, uma vez que este na ausência da luminosidade transmite uma cor azulada. Sua família inteira foi contaminada e, posteriormente, internada com sintomas de intoxicação. Dias depois todos que tiveram contato mais próximo com o Césio-137 vieram a óbito, inclusive a família do catador de lixo e alguns vizinhos da mesma rua. Medidas preventivas ainda são poucas se comparadas ao grau de nocividade dos dejetos tóxicos, porém o governo e a população deveriam investir mais em coleta e reciclagem desses materiais e em campanhas educativas, a fim de contribuirmos um futuro melhor à humanidade e à natureza.
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