Respostas
Divisão binária: também conhecida como bipartição e cissiparidade, indivíduos dividem-se ao meio, dando origem a dois indivíduos de aproximadamente o mesmo tamanho. Esse processo pode ser observado, por exemplo, em protozoários e bactérias.
Divisão múltipla: a célula divide-se e origina três ou mais células-filhas. Inicialmente o núcleo sofre uma série de divisões, que são seguidas pela divisão do citoplasma. Esse tipo de reprodução pode ser observado, por exemplo, no protozoário causador da malária (gênero Plasmodium).
Esporulação: observa-se a formação de estruturas chamadas de esporos, que consistem em uma célula envolta por uma parede celular resistente, que a protege de condições desfavoráveis no meio. Ao encontrar condições adequadas, o esporo divide-se e dá origem a um novo indivíduo, sem necessidade de junção com outra célula. A esporulação é observada em plantas, algas e fungos.
Fragmentação: também chamada de regeneração, nela ocorre o surgimento de um novo indivíduo a partir de um fragmento. Nesse caso, há duas etapas: a fragmentação de um indivíduo e a regeneração desse fragmento, formando um novo indivíduo. Esse tipo de reprodução pode ser observado em diferentes grupos, como esponjas e cnidários. Também pode ser observada quando cortamos uma planária em várias partes. Cada uma dessas partes é capaz de se regenerar e originar outras planárias. Vale salientar que a planária pode dividir seu corpo de maneira espontânea em um processo chamado de esquizogênese.
Brotamento: há o surgimento de um broto no corpo de um indivíduo já existente. Esse broto pode soltar-se do indivíduo que o originou ou permanecer ligado a ele. Esse último caso pode ser observado, por exemplo, nos corais, nos quais os brotos permanecem aderidos, formando colônias.
Partenogênese: há o desenvolvimento do gameta feminino, o qual origina um novo ser sem que este tenha sido fertilizado. Um dos exemplos clássicos de partenogênese ocorre em abelhas, processo em que o zangão é formado. Vale salientar que, em animais vertebrados, também já foi observada a partenogênese em tubarões, por exemplo.
Propagação vegetativa: é uma reprodução assexuada típica dos vegetais. Nesse caso, estruturas vegetativas (raiz, caule e folha) são capazes de gerar uma nova planta. A mandioca e a cana-de-açúcar, por exemplo, podem ser propagadas dessa forma.