Respostas
Resposta:
O valor dos escravos era determinado pelo sexo, idade e condição dos dentes, tal qual se avaliavam os animais na hora compra. O preço dos escravos mais jovens, fortes e saudáveis poderiam ser o dobro daqueles mais fracos e mais velhos. Homens e mulheres pertenciam aos donos de engenho. Eles podiam ser vendidos, doados, emprestados, alugados, hipotecados ou confiscados. Além disso escravidão no Brasil iniciou no século XVI com o processo de colonização das terras brasileiras. Os portugueses passaram a cultivar a cana-de-açúcar e para isso explorou a mão de obra escrava. Os africanos foram trazidos para o Brasil para realizar trabalho forçado, sem pagamento, mediante relação de subsistência e sob ameaças e violência.
Explicação:
escravidão no Brasil
A escravidão no Brasil iniciou-se em meados de 1530, quando os portugueses começaram a implantar de maneira efetiva as medidas de colonização da América portuguesa. O processo de escravização começou para atender as demandas portuguesas por mão-de-obra para trabalhar na lavoura e, posteriormente, na mineração.
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Esse processo ocorreu, primeiramente, com os indígenas nativos e, entre os séculos XVI e XVII, foi substituída, de maneira gradativa, pela escravização dos africanos que foram trazidos ao Brasil por meio do tráfico negreiro – uma migração forçada de africanos para as colônias portuguesas da América.
A escravidão durou até 1888, tendo permanecido, ininterruptamente, no Brasil por cerca de 400 anos e suas consequências são sentidas até os dias de hoje, mais de 130 anos depois que a Lei Áurea aboliu essa prática no país.
Origem da escravidão no Brasil
O sistema de escravidão ocorrido no Brasil teve início no século XVI, mais especificamente em meados de 1530 quando os portugueses implantaram o sistema de capitanias hereditárias e deram início ao processo de colonização do Brasil.
Até então, os portugueses apenas haviam explorado o pau-brasil presente na região e o trabalho realizado pelos indígenas era feito através do escambo – ou seja, através da troca de serviços ou mercadorias sem fazer uso de moeda.
Os portugueses davam algumas bugigangas – objetos como apitos, espelhos, chocalhos – para os indígenas e, em troca, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas.
A partir da implantação das capitanias hereditárias, começaram a ser incentivados o desenvolvimento de engenhos de produção do açúcar. Essa atividade era considerada mais complexa e demandava uma grande quantidades de trabalhadores braçais – atividade considerada inferior pelos portugueses.