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Resposta:
O mestre Didi, do Botafogo e da seleção, inventou o seu famoso chute de “folha seca”, aquele de três dedos, por causa de uma lesão. Ele explica como funcionava e porque seu tiro cheio de veneno abriu o caminho para o primeiro título do Brasil, em 58.
Explicação:
se estiver certo, me dê a melhor resposta pfv
Resposta:
Waldyr Pereira, Didi, foi um grande jogador brasileiro, peça chave do Brasil campeão do mundo em 1958 e 1962. Militou no Fluminense e no Botafogo, em que regressou trás uma breve passagem no Real Madrid. Tinha um passo longo, de precisão milimétrica difícil de alcançar com as bolas da época.
Para dar uma noção da grandeza do meio-campista dentro do esporte, ele foi bicampeão mundial com a Seleção Canarinho e craque da Copa de 1958, na Suécia. Seu nome também integra a lista dos 20 melhores futebolistas do século XX, segundo a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS, na sigla em inglês).
Em virtude de sua elegância, Didi recebeu os apelidos de “Mr. Football” (Senhor Futebol), dado pela imprensa europeia, e de “Príncipe Etíope de Rancho”, elaborado pelo jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues. Com a camisa do Brasil, disputou três Copas do Mundo (1954, 1958 e 1962) e fez 20 gols em 68 partidas oficiais.
Como se não fossem suficientes todas as distinções acima, ele foi o autor do primeiro gol no Estádio do Maracanã e inventor da “folha-seca”. Essa famosa técnica consiste em chutar a bola com efeito para fazê-la cair de maneira repentina e imprevisível, tal qual uma folha desprendendo-se da árvore em um dia de outono.
Contudo na Espanha ficou a lembrança de suas "folhas secas", a primeira das quais marcou o Troféu Carranza. E pouco mais tarde, no jogo de liga contra o Espanyol, no Bernabéu, celebradíssimo, com Vicente como goleiro, que logo viria ao Madri. Di Stéfano lhe perguntou o segredo de sua pegada, mas não quis revelar. A base de se estabelecer nos treinos, chegou o momento em que tratou de imitar esse tipo de disparo, mas só conseguiu uma versão aproximada em que fez um belo gol no Milan pela Copa da Europa de 1964.