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Os astrônomos possuem diversas táticas para descobrirem planetas fora do Sistema Solar. São cinco, no total, e uma delas se mostrou a de maior sucesso - e é possível de ser realizada usando um simples aparelho amador para observação do céu.
Planetas que orbitam estrelas localizadas fora do Sistema Solar são conhecidas como exoplanetas. Existem em diversas formas: de gigantes gasosos 60 vezes maiores do que Júpiter até as "superTerras", pouco maiores do que nosso planeta.
Como esses planetas estão muito distantes para serem visto diretamente, astrônomos podem observá-los procurando pelos efeitos que deixam em seus sóis, outros corpos ou até em ondas de luz.
O método de velocidade radial, também conhecido como efeito Doppler, analisa a velocidade em que cada estrela se move para perto ou para longe da Terra, assim como a gravidade do planeta a puxa para frente e para trás. O método de astrometria trabalha similarmente, excepcionalmente quando os astrônomos medem a distância em que a estrela se balança por longos períodos, assim como sua velocidade.
A técnica da microlente tenta captar distorções em luzes resultante da pressão da gravidade. O campo gravitacional de um planeta pode ter efeitos consideráveis na luz que passa por ele. Parecida com esta técnica, a do tempo verifica a hora em que ondas de rádio que captam informações da estrela são interrompidas por um planeta em órbita.
Já a técnica do trânsito leva vantagem das leves inclinações nas luzes das estrelas que ocorrem quando um planeta passa em frente a elas. Medindo a diminuição de seu brilho, astrônomos podem conseguir informações sobre o trânsito do planeta, incluindo sua massa e tamanho. Esta técnica é a que mais descobriu exoplanetas até hoje - foram 502.