Respostas
Resposta:
No Brasil dos séculos XVII e XVIII, foi recorrente a realização de cerimônias fúnebres em
homenagem aos defuntos de prestígio, integrantes da monarquia ou da nobreza portuguesa e
colonial. Assim como os nascimentos, os casamentos e as aclamações reais, os funerais
configuravam-se como cerimônias oficiais e deveriam ser organizados com muita pompa pelas
câmaras, conventos, irmandades ou nobres das principais capitanias do Brasil. Entre os estudiosos
que se dedicaram a analisar os funerais, alguns os definiram como “festas” que tinham o propósito
de exaltar as autoridades. Todavia, quando nos debruçamos sobre os elogios fúnebres produzidos
por religiosos e moralistas durante o Seiscentos e o Setecentos, nota-se que os coevos não os
compreendiam como uma festa, mas como um momento para manifestar os sentimentos de dor e
difundir lições morais sobre a morte mediante o exemplo dos defuntos homenageados. Destarte,
o propósito deste artigo é problematizar a definição de festa atribuída aos funerais pela
historiografia a partir das descrições veiculadas nos encômio
Explicação:
Meu amigo,sinto muito em te dizer,mas esse é o resumo do resumo