• Matéria: Ed. Moral
  • Autor: gabidias45
  • Perguntado 5 anos atrás

texto que refere-se as perguntas

GABRIELA ROMEU
da Folhinha

Ser negro, pobre, índio, gordo, estrangeiro ou muçulmano não é fácil quando se é criança. É o que contam cerca de 20 meninas e meninos que conversaram com a Folhinha sobre preconceito.

Folha Imagem

Renata (à esquerda) em uma das casas da favela Paraisópolis, na zona sul de São Paulo
Jorge Henrique Ferreira, 10, coleciona vários apelidos criados pelos amigos: gordão, bola oito, polpetta. Isso entristece o menino: "Já chorei no banheiro da escola por causa desses apelidos", diz Jorge, que é conhecido no prédio onde mora como polpetta.

Não só apelidos demonstram preconceitos. A baiana Júlia Rodrigues de Santana, 9, vive em São Paulo há sete meses. Uma colega de classe, certa vez, perguntou "se na Bahia eu usava roupa de baiana". "Falei que eu usava as mesmas roupas daqui. Ela pensa que São Paulo é mais avançado que os outros Estados."

"Aqueles que não gostam de mim me chamam de quatro olhos", diz Mariana Bicudo, 12. A menina revida e chama os colegas de bigolho, quilômetro parado, boca de lata. "Sei que é errado", reflete.

Ana Maria Stinghen, 11, tem problemas de audição e, por isso, usa aparelho no ouvido. "Um garoto já falou que eu sou muito surda. Ele provoca todo mundo", diz Ana Maria.

As histórias preconceituosas não param por aí. Karina Sasaki, 12, é rotulada de baixinha; Ana Carolina Nogueira, 8, já foi chamada de orelhuda por causa de sua orelha de abano (que acabou de ser operada); Wesley Roberto da Silva, 12, diz sofrer por ser "negro, gordinho e gostar de dançar". Qual é a sua história?

Competição cruel "As crianças competem entre si. Quando um menino chama outro de baiano ou tampinha, ele está rebaixando o colega. É uma arma poderosa, que as crianças usam para disputar um brinquedo ou um amigo na brincadeira."

É o que explica a pesquisadora Eliane Cavalleiro. Mas ela diz que há uma diferença entre chamar alguém de tampinha ou bolota e de macaco ou pretinho. "Há uma ideologia racista na sociedade brasileira que dá ao negro um lugar de inferioridade sempre."
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Anexos:

Adamam33: eu assustei , eu li assim: Gabriela morreu

Respostas

respondido por: santosagne429
1

Resposta:

a resposta é ou e o que explica a pesquisadora continuando Eliane cavalleiro mas ela disse que há uma diferença entre chamar alguém de tampinha ou bolota e de macaco ou pretinho ou branquinha a uma em de lojista assista na sociedade brasileira que dá ao negro um lugar em flor idade sempre essa nossa prima

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