• Matéria: Biologia
  • Autor: madalenapereirasilva
  • Perguntado 5 anos atrás

fale sobre o boi bunbá em porto velho


me ajuda por favor ​

Respostas

respondido por: kamila1366
1

Resposta:

Arraial Flor do Maracujá mantém viva a tradição do boi-bumbá, em Porto Velho. No cenário folclórico de Porto Velho desde os anos 1980, quando iniciou em quadras esportivas escolares, o Arraial Flor do Maracujá se completa com o boi-bumbá, tradicional desde 1920.

Explicação:

bons estudos!!

respondido por: elainefelix30
0

Resposta:

é uma festa do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno de uma lenda sobre a morte e ressurreição de um boi.[1][2]

Em diversas cidades do Brasil, especialmente no Norte e no Nordeste mas também em algumas do Sudeste, existem agremiações chamadas de "bois" que realizam cortejos ou outros tipos de apresentações utilizando a figura do animal, tendo muitas vezes caráter competitivo.

A festa tem ligações com diversas tradições, africanas, indígenas e europeias, inclusive com festas religiosas católicas, sendo associada fortemente ao período de festas juninas.[3]

Embora registrado pela primeira vez em Pernambuco, é mais popular no Maranhão. O bumba meu boi maranhense recebeu do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) o título de Patrimônio Cultural do Brasil, e o de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.[4][5]

Ao espalhar-se pelo país, a manifestação adquiriu nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Em Pernambuco é chamado boi-calemba ou bumbá; no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba meu boi; no Ceará, é boi de reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar e mulinha-de-ouro; em Minas Gerais e no Rio de Janeiro é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi de reis; em São Paulo é boi de jacá e dança-do-boi; no Pará, Rondônia e Amazonas é boi-bumbá;[2] no Paraná e em Santa Catarina é boi-de-mourão ou boi-de-mamão;[2] e no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho ou boi-mamão.[2]

Índice

1 História

2 Enredo

3 Concepção

4 Personagens

4.1 Instrumentos

5 Festival Folclórico de Parintins

6 Ver também

7 Referências

8 Bibliografia

9 Ligações externas

HISTORIA: Manifestações culturais e religiosas em torno da figura do boi existiram em diversas culturas antigas pelo mundo.[6] A festa do bumba meu boi surgiu no norte do país.

O único fato conhecidamente certo sobre a história do surgimento dessa festa é o de um episódio ocorrido no período da dominação holandesa no estado de Pernambuco, mais precisamente no Recife. Esse acontecimento é denominado de episódio do Boi Voador, e que, a partir daí, teria evoluído para uma lenda com uma história mais elaborada tal como é hoje.

Seu primeiro registro ocorre num jornal do Recife, no ano de 1840.[7]

Mas é no Estado do Maranhão que o bumba meu boi tem sido mais valorizado em todo o Nordeste e, dali, foi exportado para o Estado do Amazonas com o nome de boi-bumbá, visitado anualmente por milhares de turistas que vão conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1965.[1]

ENREDO:Existem algumas variações a respeito da lenda do boi. A história mais comum aborda a escrava Catirina (ou Catarina), grávida, que pede ao marido Chico (ou Pai Francisco) para comer língua de boi. O escravo atende ao desejo da esposa, matando o boi, e sendo preso a mando do dono da fazenda. Com a ajuda de curandeiros, o boi é então ressuscitado.[3]

Dependendo da versão, outros personagens podem ser incorporados, tais como: Battião, Arlequim, Pastorinha, Turtuqué, o engenheiro, o padre, o médico, o diabo, entre outros. Quase todos quase sempre interpretados por homens, que se travestem para compor os personagens femininos.[3]

Em algumas versões, Pai Chico chama-se Mateus[8] e o boi não é morto por ele, mas apenas se perde e acaba morto no decorrer da história, sendo também ressuscitado no fim.[8]

INSTRUMENTOS:Os bois de influência predominantemente indígena, bois de matraca, utilizam principalmente os seguintes instrumentos:

maracá: instrumento feito de lata, cheio de chumbinhos ou contas de Santa Maria. É um instrumento de origem tanto africana como indígena;

matraca: feita de madeira, principalmente pau d'arco, é tocada batendo-se uma contra a outra;

pandeirão: pandeiro grande, coberto geralmente de couro de cabra. Alguns têm mais de 1 metro de diâmetro e cerca de 10 cm de altura. São afinados a fogo.

tambor onça: É uma espécie de cuíca, toca-se puxando uma vareta que fica presa ao couro e dentro do instrumento. Imita o urro do boi, ou da onça.

Os bois de zabumba utilizam principalmente:

tamborinho: pequeno tambor coberto de couro de bicho. O mais comum é usar couro de cutia. É tocado com a ponta dos dedos.

zabumba: é um grande tambor, conhecido também como bumbo, é um instrumento tipicamente africano;

tambor de fogo: feito de uma tora de madeira ocada à fogo e coberto por um couro cru de boi preso à tora por cravelhas. É um instrumento tipicamente africano;

Os bois de orquestra têm instrumentação muito variada: utilizam instrumentos de sopro como saxofones, trombones, clarinetas e pistões; banjos, bumbos e taróis, também mara.

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