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No decorrer da adolescência, é inegável o grande poder que os pais exercem sobre a vida dos filhos. São eles que determinam as coisas e impoem limites aos jovens. Entretanto, é chegado um momento que se é necessário decidir qual ramo profissional seguir, e é justamente aí em que os pais devem abaixar a guarda e deixar que, por intermédio de um processo de autoconhecimento, os filhos decidam o que seguir.
O papel dos pais em tal escolha, que pode ser conturbada, é auxiliar no descobrimento da vocação, essa ajuda deve ser independente do que o pai ou a mãe aspiram para o futuro do filho. Tem-se que pensar na realização profissional do indíviduo que está apenas iniciando a caminhada em uma sociedade desigual e dinâmica.
Os pais sabem a imensa relevância do que falam para os filhos, e é por isso que o policiamento deve partir principalmente deles. Para evitar adultos frustados e infelizes é necessário que os pais tenham noção da linha tênue que separa a sugestão profissional e a pressão psicológica.
Os pais influenciam direta e indiretamente na vida dos filhos, deste modo, é inegável que existem profissões que são mais valorizadas econômica, social e culturalmente.
Assim, muitas vezes essa influência se dá exatamente em razão de comportamento que se perpetuou em que as famílias fazem questão de ter em entre os seus parentes um médico, um advogado ou um engenheiro, sem levar em consideração os talentos que as pessoas tenham ou mesmo sua liberdade de escolha, até porque um profissional vocacionado tem muito mais chances de alcançar o sucesso profissional.
Por fim, entende-se que, em que pese, exista influência dos pais na escolha profissional dos filhos, estes devem ter liberdade na sua tomada de decisão, pois cada pessoa sabe o que a faz feliz, inclusive profissionalmente.
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