Os Fantasmas da Cadeira de Balanço
"Garrafas de cerveja que dançam em frente a mesa
E de sobremesa um bom charuto cubano
O Blues é mais alto do que as torres
E dos amores que vivi, todos foram voando
Paixões com prostitutas, como essa que dorme do meu lado
Um amargo na boca
Um sentimento ruim porém verdadeiro
Meus filhos no norte e eu no sul
Minhas esposas viajaram e nunca mais voltaram
Não importa mais
Já não como a três dias
Já não bebo água já faz quatro dias
Já não sinto mais nada, já são tantos dias
Que perdi às contas
E em todos os bordéis que moro
Morro cada vez mais
Nem a cerveja me deixa entorpecido
Nem mesmo o charuto é tão interessante
E agora não sou mais tão humano
Sou mais concreto, mais camisinhas
Mais bordéis, mais cerveja
Me tornei o bar e o luar
O cair
O lobo
A escuridão dos meus olhos
Não se compara a escuridão da minha mente
Do consciente
Tão incidente do presente
Tão linda e inocente criança
Que já tínhamos interpretado"
O que achou do poema?
Anexos:
Respostas
respondido por:
1
Resposta:
Achei triste e profundo, seus poemas são interessantes e integrantes.
cuidado para os moderadores não apagarem eles, são lindos!
Anônimo:
obrigado
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