Em 1975, o microbiologista Richard Blakemore, da Universidade de New Hampshire, observava no
microscópio certas bactérias flageladas aquáticas que havia coletado em um lago, no estado norte-americano
do Massachusetts, quando se deparou com um fato realmente incrível.
É possível notar a existência de um longo filamento, composto por vários pequenos
fragmentos, disposto longitudinalmente ao corpo da bactéria, Blake more determinou, experimentalmente,
que tais fragmentos eram cristais magnéticos biomineralizados, ou seja, as bactérias que ele estava
analisando conseguiram, de algum modo, sintetizar um filamento de imã! Mas qual seria a sua utilidade
Relembremos um pouco os estudos de Biologia: sabemos que, graças ao intenso movimento ondulatório de
flagelos, as bactérias se locomovem bastante eficientemente em meios líquidos. Ao microscópio, elas a
parecem pequenos "buscapés”, meio sem rumo. Por outro lado, também sabemos que as regiões superio
de um lago tendem a possuir maiores concentrações de oxigênio dissolvido e as inferiores, sedimentos
decomposição, ou seja, nutrientes.
Como então é possível que as bactérias reconheçam para onde estão indo? Será que isso tem
com seus filamentos de magnetita?
Anexos:
Respostas
respondido por:
15
Resposta:
De fato, as bactérias têm sua orientação corporal induzida pela ação do campo magnético terrestre. E assim, por meio do processo de seleção natural, elas desenvolveram a habilidade de fazer a correspondência entre esse campo e a região do lago mais adequada ao seu desenvolvimento.
Explicação:
Perguntas similares
4 anos atrás
4 anos atrás
6 anos atrás
6 anos atrás
8 anos atrás
8 anos atrás