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Nessa crônica, Rubem Braga conta um fato ocorrido com ele. Isso é comprovado pelo uso da 1a pessoa. O dia estava chuvoso e com vento sul, , tanto em S. Paulo, seu lugar de origem, quanto no Rio, seu destino. Rubem Braga tinha viajado para o Rio de avião. No táxi, a caminho de sua casa no Rio, ele contava ao amigo que pegou carona com ele, que acima das nuvens havia uma outra noite, de luar claro e brilhante que embelezava as nuvens, fazendo-as parecer colchões de sonho, alvas e lindas - as mesmas nuvens que embaixo faziam chover sobre a cidade. O taxista ficou deslumbrado e perguntou se era mesmo real isso. Confirmado o fato, o taxista olhou para as nuvens e ao despedir-se agradeceu efusivamente ao cronista.
Ele não poderia supor que houvesse uma outra paisagem sobre a que lhe parecia tão feia, "enlamaçada e torpe". Essa revelação foi para ele um "presente de rei".
Espero ter ajudado vc!
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