• Matéria: História
  • Autor: ds8802937
  • Perguntado 5 anos atrás

o primeiro presidente do Brasil enfrentou dificuldades tinha um vice da oposição e parlamentares aprovam o projeto química o seu poder. diante disso que ele fez ?

a)reiniciou de imediato

b)fechou o Congresso Nacional

c)negociou com os parlamentares a sua permanência no poder

d)prendeu exiliou ou assassinou seus inimigos políticos ​

Respostas

respondido por: kermessonsilva00
0

Resposta:

alternativa b

ele fechou o congresso nacional!

Explicação:

espero ter ajudado!

respondido por: ThalmonMelo
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Infelizmente Deodoro dissolveu o Congresso Nacional no dia 3 de novembro de 1891, mas também não foi o único presidente que o fez. Eu considero particularmente esses episódios da História do Brasil episódios tristes e ao mesmo tempo um tapa na cara dos republicanos, que, para mim, no caso do golpe de 3 de novembro, foi bem dado pelo Marechal, embora eu não seja partidário de regimes tirânicos e nem de dissoluções do Congresso Nacional realizadas por presidentes, a não ser que seja feita por quem deve fazê-las, que, segundo a Constituição de 1824, é o Imperador.

Para os republicanos, não era a Monarquia a forma de governo ultrapassada e antidemocrática e a República, o progresso e democrática?

Em junho de 1889, houve também no Brasil uma dissolução, mas a forma como ocorreu foi totalmente constitucional. No dia 15 de junho de 1889, Ouro Preto em reunião do Conselho de Estado pediu a Dom Pedro II a dissolução da Câmara porque, além de o Partido Conservador, oposição a Ouro Preto, ter nela grande maioria, ela inteirada do programa do gabinete, tinha-lhe negado sua confiança.

Assim Dom Pedro II, usando da atribuição que lhe conferia a Constituição do Império, e tendo ouvido o Conselho de Estado, resolveu dissolver a Câmara dos Deputados e convocar para o dia 20 de novembro a nova Assembleia Geral. Tudo constitucional, ao contrário da dissolução realizada por Deodoro em 1891, que era o chefe do Poder Executivo, ou seja, o que estava acontecendo naquele ano era o Poder Executivo atacando o Poder Legislativo, uma crise institucional. E onde estava o Imperador com seu Poder Moderador para resolver essa crise? Doente, viúvo e banido na Europa, longe de seu país e privado de seu  nato papel como "Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil".  

Para o azar do Brasil, nos dias 14 e 15 de novembro, os republicanos agiram rapidamente antes que chegasse o dia de seu provável enterro, o dia 20 de novembro. Eles certamente sabiam que a nova Câmara de maioria Liberal aprovaria as Reformas Liberais do visconde de Ouro Preto, as quais o Brasil necessitava e que com elas o republicanismo seria inutilizado. Ora, tinham concorrido a eleição de deputados de agosto de 89 com a maior liberdade possível, viram com ela que eles não tinham consigo a vontade do povo brasileiro e como não chegaram ao poder pelo voto, contaram algumas mentiras e fazendo a cabeça de Deodoro, conseguiram que ele depusesse o enérgico visconde de Ouro Preto.

Mas e aí? Depois da deposição do Gabinete Ouro Preto e do banimento da Família Imperial, a política brasileira, sob o regime republicano, viveu a ordem desejada e o progresso esperado?

Houve sim desenvolvimento econômico e social no nosso país sob a República, mas era realmente necessário que o país vivenciasse não apenas o golpe de 15 de novembro, mas o golpe de 3 de novembro, a ditadura de Floriano, o golpe de 1930, o Estado Novo, o fatídico golpe de 1964, o Regime Civil-Militar e tantos outras crises políticas?

Quanta falta faz um Poder Moderador, que consistia principalmente em nomear e demitir os Ministros de Estado e dissolver a Câmara dos Deputados, "nos casos, em que o exigir a salvação do Estado; convocando imediatamente outra, que a substitua".

Quem me dera se houvesse um descendente de Dom Pedro I que pudesse demitir o sonhador do João Goulart em 1964, impedindo a Ditadura Militar, ou que pelo seu papel constitucional impedisse o golpe do Senador Auro de Moura Andrade e do Marechal Castelo Branco, assim como o fez o Rei Juan Carlos da Espanha em 1981, impedindo um golpe de Estado.

Ah, se houvesse um Imperador da Dinastia de Bragança que pudesse demitir o Collor em 1990 por ter confiscado a poupança, a Dilma em 2014 pelas suas pedalas fiscais e muitas outras coisas que fez contra os brasileiros, o Temer em 2017 por causa do "quadrilhão do PMDB" e do Porto de Santos entre muitas outras coisas, o Bolsonaro em 2019 por ter... são muitas coisas também que não caberiam aqui.

Ah, seria tão bom se houvesse um Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil para que pudesse ter sido dissolvido o Congresso Nacional em 2005 por causa do Mensalão, convocando um Novo Congresso Nacional e designando as datas para se procederem as eleições. Mas acho que se tivéssemos um imperador muitas dessas coisas não teriam acontecido. Infelizmente tudo isso é um sonho. Como seria o Reinado da princesa Isabel? Ou o de seu neto o príncipe Pedro Henrique? Ou como seria hoje o Reinado de seu bisneto o príncipe Dom Luiz? São apenas perguntas que talvez nunca teremos respostas.

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