Respostas
Resposta:
A. E. Scrivener, missionário batista, em 1903.
Explicação:
Ele relata em seu diário a sua experiência, da seguinte maneira: “Tudo era em bases militares, mas, até onde pude ver, a única razão para isso era a borracha. Era o tema de toda conversação, e era evidente que o único modo de agradar aos seus superiores era aumentar a produção de alguma forma. Eu vi alguns homens entrarem, e o olhar assustado ainda persistente em suas faces conta eloquentemente a época terrível que atravessaram. Da forma como foi trazido, cada homem tinha um cestinho contendo mais ou menos quatro ou 5 cinco libras de borracha. Isso era esvaziado em um cesto maior, pesado, e, se fosse suficiente, cada homem recebia uma xícara de sal bruto e para alguns capatazes uma braça de chita [...] Eu ouvi de alguns homens brancos e de alguns soldados as mais repulsivas histórias. O antigo homem branco (eu me sinto envergonhado de minha cor todas as vezes em que penso nele) se postava na porta do armazém para receber a borracha dos pobres-coitados trêmulos, que, depois de semanas de privações nas florestas, tinham ousado chegar com o que foram capazes de coletar. Quando um homem trazia menos que a porção apropriada, o homem branco encolerizava-se e, tomando um rifle de um dos guardas, fuzilava-o na hora. Raramente a quantidade de borracha aumentava, mas um ou mais eram fuzilados na porta do armazém ‘para fazer os sobreviventes trazerem mais na próxima vez’. Homens que tentavam fugir do país e tinham sido apanhados foram trazidos para a estação e enfileirados um atrás do outro, e uma bala de albini era disparada através deles. ‘Uma pena desperdiçar cartuchos nesses miseráveis’, dizia ele”.