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Normalmente, novas vacinas demoram a sair devido a questões envolvendo financiamento, assinatura de documentos e reuniões de conselhos para revisar as pesquisas e discutir os próximos passos. No caso da pandemia de COVID-19, esperar o tempo médio de cada um desses processos estava fora de questão.
Quando uma empresa ou instituto decide buscar autorização para uma nova vacina, o FDA costuma processar a solicitação dentro de 10 meses. Nesse caso, a agência optou por convocar uma reunião de emergência e estava pronta para aprovar os imunizantes em três semanas.
Outro fator que ajudou no desenvolvimento de vacinas contra COVID-19 foi o aumento rápido e exponencial no número de infectados. Os testes de vacinas costumam durar até que uma certa quantidade de casos positivos sejam registrados. Assim, quando as taxas de contaminação dispararam durante a fase 3 dos testes, as farmacêuticas conseguiram coletar em um curto intervalo de tempo os dados necessários para encerrar os estudos e analisar os resultados antes que o esperado.
Portanto, uma série de fatores contribuiu para termos uma vacina contra COVID-19 em menos de um ano desde que a pandemia atingiu diversos países de forma agressiva. Desde esforços em conjunto de farmacêuticas e governos ao histórico de pesquisas e vacinas passadas, tudo isso ajudou a estarmos mais perto de uma imunização eficaz e segura. O fato de isso ocorrer em um tempo recorde não significa que houve imprudência.