Leia o texto a seguir.
A Luneta Mágica
[…]
O juiz de direito que presidira a revisão da lista dos jurados resolvera um
problema até então intrincadíssimo, declarando que eu podia ser jurado, e que por
consequência eu tinha senso comum, condição exigida pela lei.
Eu fui alheio a tudo isso: estava mesmo convencido pelo mano Américo e pela
tia Domingas que até o senso comum me faltava; confesso, porém, que mudei de
opinião com íntima e mal disfarçada alegria.
Um juiz de direito não pode julgar de modo torto: ao menos tem a seu favor a
presunção de direito, que em falta de todos os outros fundamentos é fundamento
que supre todos os outros; para mim que não sei aprofundar as coisas, um juiz de
direito é sempre tão infalível na ciência do direito, como um padre na ciência do
latim.
Por consequência fiquei convencido de que tinha senso comum. […]
MACEDO, J. M. de. A luneta mágica. Disponível em:
. Acesso em 10 abr. 2019.
D15: Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas
por conjunções, advérbios etc.
8 – A conjunção “porém” no segundo parágrafo pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a) porquanto.
b) pois.
c) não obstante.
d) logo.
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8-d) logo
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