• Matéria: História
  • Autor: juliasouza0780
  • Perguntado 5 anos atrás

quais oa tres periodos da historia de roma​

Respostas

respondido por: gabydiversos10
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Os três períodos da história de roma:

Monarquia (753 – 509 a.C)

República (509 – 27 a.C)

Império (27 a.C – 476 d.C).

respondido por: marinapaula11m
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Resposta:

A história de Roma é dividida em três períodos: Monarquia (753 – 509 a.C), República (509 – 27 a.C) e Império (27 a.C – 476 d.C).

Explicação:

Monarquia (753 – 509 a.C.): A despeito dos mitos de fundação, a cidade de Roma foi formada, em 753 a.C., através da reunião de alguns dos povos que viviam naquela região, em especial os italiotas (dentre os quais os latinos), os etruscos e os grego.

Em seus primórdios, Roma se constituiu em uma monarquia, na qual o rei acumulava poderes executivos, judiciários e religiosos. Mesmo sob regime monárquico, havia a figura do poder legislativo, ocupado pelo Senado e pela Assembleia Curiata (ou Cúria).

Já nesse momento, a sociedade romana se estruturou da seguinte forma:

Patrícios: grandes proprietários de terra;

Plebeus: pequenos proprietários, agricultores, comerciantes e artesãos;

Clientes: homens livres e sem posses que viviam como agregados dos patrícios;

Escravos: recrutados através de guerras e por dívidas.

Ao todo, sete reis governaram Roma durante a primeira fase de sua história. Destes, os três últimos possuíam origem etrusca.

Em razão de conflitos internos, o Senado destituiu o último rei etrusco, Tarquínio, o Soberbo, e passou a exercer suas funções, fato que marcou o fim da monarquia e início da República.

República (509 a 27 a.C.): O governo romano durante a República foi exercido a partir de três órgãos principais: o Senado, responsável por criar as leis; as Assembleias, responsáveis por votá-las; e a Magistratura, conjunto de cargos eleitos pela Assembleia Centuriata que exerciam funções específicas para executar as leis.

A Magistratura era composta pelos seguintes cargos:

Cônsules: dois cônsules eram eleitos para o mandato de um ano, e entre suas funções estavam a de presidir o Senado e a Assembleia;

Pretores: encarregados de tarefas judiciárias;

Edis: responsáveis pela administração do espaço urbano;

Censores: contabilizavam a população e sua renda;

Questores: administravam o tesouro público.

Durante a República, Roma viveu uma grande expansão territorial, incorporando áreas da Europa, da Ásia e do norte da África.

Para expandir seu controle sobre o Mar Mediterrâneo, importante rota comercial da Antiguidade, Roma entrou em guerra com Cartago, cidade localizada no norte da África, de origem Fenícia, e que possuía domínio sobre o comércio marítimo da época.

Império (27 a.C a 476 d.C.): O Império Romano foi responsável pela centralização política e pela adoção de características monárquicas que o distanciavam da República.

Esse período é dividido em Alto Império, entre os século I a.C. e III d.C., e Baixo Império, entre os século III e IV d.C..

O Alto Império, iniciado com o governo de Otávio Augusto (título que significava “divino”) foi marcado pela estabilidade das conquistas territoriais e pela manutenção do escravismo. No âmbito interno, Otávio consagrou a política do “pão e circo”, que consistia em distribuir alimentos e promover grandes espetáculos, como os combates entre gladiadores, para entreter as massas e coibir revoltas.

A relativa estabilidade conseguida no período, sem grandes contratempos militares, ficou conhecida como “Pax Romana”.

Após a morte de Otávio (14 d.C.), o trono romano foi ocupado por várias dinastias, e até o fim do império alguns governantes se destacaram.

Nero, por exemplo, iniciou a perseguição aos cristãos, por adorarem um único deus, o que ia contra as práticas religiosas romanas. Seu governo também foi marcado por grande instabilidade política.

Diante da redução do expansionismo romano, a economia romana, então dependente da mão de obra escrava, começou a apresentar sinais de declínio que influenciaram a estabilidade do Império.

Depois de longos anos de perseguição aos cristãos, o Imperador Constantino, através do Édito de Milão, encerra oficialmente as perseguições em 313 d.C.

Ainda sob o governo de Constantino, a capital do império é transferida de Roma para Constantinopla, na porção Oriental do Império, no ano de 330 d.C.

A mudança se deveu ao fato de Constantinopla possuir uma economia não tão dependente do trabalho escravo e estar menos vulnerável às invasões de povos bárbaros, que começavam a ameaçar o Império.

Como última tentativa de salvar Roma, o imperador Teodósio transforma o cristianismo na religião oficial romana, através do Édito de Tessalônica, em 391, e divide o Império em dois: o do Ocidente, com capital em Roma, e o do Oriente, cuja capital era Constantinopla.

Menos de cem anos depois, o Império Romano do Ocidente não resiste às invasões bárbaras e cai em 476. O Império Romano do Oriente, por sua vez, sobreviveria ao longo da Idade Média, e daria origem ao Império Bizantino.

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