• Matéria: Geografia
  • Autor: marcia6414422
  • Perguntado 5 anos atrás

o que representava os mapas na idade média europeia​

Respostas

respondido por: elisangela23reis
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Os mapas surgiram muito antes das grandes navegações dos séculos XV e XVI. Mesmo nas sociedades mais primitivas, o homem sentiu necessidade de localizar recursos, pontos importantes e caminhos especiais. Como essas informações eram importantes para sua própria sobrevivência, eles valiam-se dos mais variados meios e formas para documentá-las.

Nota-se, assim, que o mapa não é e nunca foi somente um desenho, mas um conjunto de informações visuais.

Os primeiros mapas eram feitos esculpindo-se a madeira ou mesmo com desenhos e pinturas sobre a pele de animais.

O mapa de Gazua data de 2500 a.C. e tem origem na Mesopotâmia. Ele se preocupava em representar os principais rios da região, especialmente o Eufrates e o território nas proximidades. Trata-se de uma pequena placa feita de barro cozido, com representações sulcadas e esculpidas.

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Na China Imperial, muitos mapas foram produzidos e utilizados por navegantes, que documentavam suas viagens e depois entregavam as informações ao seu soberano.

Durante a Idade Média Europeia, os mapas eram também uma representação da religiosidade e do poderio da Igreja Católica. Neles, muitas vezes, a cidade de Jerusalém (sagrada, para o cristianismo) ocupava o centro do mundo. Um exemplo desses mapas aparece em um “Livro de Salmos”, do século XIII.

Evolução dos Mapas

Quando o comércio atingiu o apogeu na Europa, teve início uma corrida para descobrir e conquistar novas terras, em busca de mais mercadorias. Dessa forma, a cartografia ganhou uma dimensão ainda maior, pois dela dependia o sucesso das expedições e, portanto, das empreitadas comerciais.

Nesse período popularizam-se os chamados portulanos, isto é, roteiros do litoral por onde os navios passavam. Eles se preocupavam em orientar os navegantes naquele local, mas sem contar ainda com a precisão das latitudes e longitudes, que só passariam a ser usadas muito tempo depois.

Conforme as navegações se desenvolviam, as técnicas acompanhavam essa evolução. Consequentemente, os mapas ficaram mais sofisticados, tornando-se objeto de cobiça dos navegadores e comerciantes. Sua elaboração era cercada de segredos e segurança. Surgiu, inclusive, um estilo, um modo especial de criar mapas. Esse estilo ficou conhecido como Escola de Sagres.

Isodoro (570-636 d.C.), bispo de Sevilha, criou o mapa etimologias, também conhecido como mapa T-0. Este mapa esquemático tinha o seguinte significado: o "T" representava os três cursos d'água que dividiam o ecúmero, o Mediterrâneo, que separa a Europa da África; o Nilo, separando a África da Ásia; e o Don, entre a Ásia e a Europa. O ecúmero teria sido dividido por Noé entre seus três filhos após o Dilúvio. Além disso, o "T" também simbolizava a cruz e na sua junção estaria localizada Jerusalém, centro do mundo. Esses mapas, em sua maioria, eram circulares e emoldurados por um grande oceano.

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