“É o capital financeiro que mais pressiona pela abertura das fronteiras nacionais, pela privatização das empresas estatais e pela "desregulamentação" das relações de trabalho”. Qual o significado desse processo para o mundo do trabalho?
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São dois objetivos indissociáveis no atual estágio da luta de classes: o primeiro é o de aumentar a produtividade do trabalho e o segundo é mudar o perfil e a composição do mundo do trabalho de modo a provocar a derrocada de suas principais instituições (sindicato e partido), cujo desdobramento é uma séria regressão da democracia política.
Assim, os trabalhadores sofrem perda das conquistas sociais, resultado de séculos de lutas dos operários juntamente com os sindicatos e os movimentos sociais e partidos de esquerda. Enfraquecimento dos sindicatos, movimentos sociais e partidos de esquerda.
Precarização enorme das condições de trabalho da massa de trabalhadores e mais-valia vinculados ao trabalho científico e gerencial, que resulta na acumulação primitiva. Modelo que visa o trabalho exaustivo, aumento da carga horária e diminuição do salário. Ou seja, volta do trabalho escravo. A piora das condições de trabalho comina em aumento do desemprego. Gerando aumento da pobreza, fome, morte, penosidade do trabalho, altas taxas de analfabetismo, etc.
Retrocesso nos direitos dos trabalhadores. Causando mudanças no processo produtivo e de gestão do trabalho que visa à retomada das taxas de acumulação.
A abertura das fronteiras nacionais proporciona maior intervenção para dar fim a blocos econômicos que foram criados para, minimizar o efeito do capitalismo sobre o mercado do grupo de países. Temos como exemplo o MERCOSUL – Mercado Comum do Sul, composto pelos pises Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, um bloco econômico criado para promover a circulação de mercadorias e serviços entres estes países, minimizando e efeito de outros países sobre o comercio.
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