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Resposta:
Modernização no Japão
O Imperador Meiji nomeou uma série de pessoas especializadas, chamadas de burocratas, para implantar as mudanças que desejava. Além disso, muitos estrangeiros foram contratados para auxiliar nas reformas. A influência estrangeira nas reformas japonesas foi evidente porque:
Da Bélgica vem o modelo do Banco Japonês; da Alemanha, o do exército; dos Estados Unidos, o da escola primária, do sistema bancário nacional; da França, o do exército, da escola primária, da polícia civil, da polícia militar, do sistema judiciário; da Grã-Bretanha, o da marinha, do sistema telegráfico, postal e de poupança|2|.
Entre as mudanças implantadas, podemos citar a padronização do idioma japonês para eliminar as diferenças de dialeto e promover maior integração da população com o projeto de modernização, além do fim de determinados privilégios de classe. Entre esses privilégios de classe que deixaram de existir, destacam-se o fim da exploração dos senhores de terra sobre o feudo e sobre os camponeses e a abolição da classe guerreira dos samurais, que vivia à custa de pagamentos do governo.
Outro ponto importante da modernização foi a reformulação do ensino, que visava a garantir para as novas gerações a integração com o novo governo e implantar a obediência e disciplina na população. Assim, o ensino foi utilizado como ferramenta de transmissão de princípios nacionalistas e para implantação do culto à personalidade do Imperador, o que ficou conhecido como Xintoísmo de Estado. O Imperador era visto como encarnação da deusa Amaterasu, deusa do sol do Xintoísmo, tradicional religião japonesa.
As reformas implantadas transformaram a economia japonesa, inserindo-a no capitalismo emergente. Com isso, o Japão logo se firmou como potência asiática. Com o fortalecimento econômico, o país passou a alimentar um sentimento imperialista que visava ao controle da China.