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A partir do início desta década, o Amapá foi inserido na fronteira de expansão da soja que veio do centro-oeste, e já abrange importantes estados na região Norte. Em apenas seis anos, a agricula empresarial até então inexpressiva no Estado, passou a ocupar a agenda das questões econômicas, sociais e ambientais de grande interesse dos atores locais. Esse artigo analisa o artigo analisa o processo de ocupação das áreas do cerrado amapaense, destacando as vantagens, bem como os obstáculos característicos do desenvolvimento de uma atividade econômica, em uma região de fronteira. Obseva-se que, apesar dos problemas advindos de questões fundiárias e ambientais, que momentaneamente representam raves à atividade, o conjunto de fatores locacionais que viabilizam fortemente o negócio, com potencial de modificar decisivamente a incipiente matriz econômica do Estado.