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Um novo estudo acaba de abrir uma possibilidade tão surpreendente como lógica sobre o que está acontecendo neste momento no nosso intestino e provavelmente no resto do corpo. O trabalho se centrou na exploração do microbioma humano, formado por dezenas de trilhões de bactérias de 1.200 espécies diferentes que habitam nosso organismo. A maioria está no sistema digestivo, e sua contribuição à digestão, à eliminação de agentes patogênicos e à produção de proteínas é essencial. Às vezes, esta comunidade também pode se rebelar e causar várias doenças, de diabetes a transtornos mentais. Os detalhes destas conexões não estão claros, porque grande parte do microbioma ainda é um território inexplorado.
Os bacteriófagos do sistema digestivo vivem em estado latente dentro das bactérias. O estudo identificou fragmentos de DNA viral de dezenas de espécies de bacteriófagos incrustados no genoma dos micróbios. Eles podem entrar em uma fase ativa, quando começam a se replicar e aniquilam as bactérias. Em 2010, um estudo similar confirmou a existência desses vírus nas fezes. Os autores indicavam que eles controlam a população bacteriana como predadores numa imensa savana, o que contribui para o equilíbrio de todo o ecossistema. O estudo de Young mostra que um indivíduo qualquer pode ter até 2.800 espécies de fagos ativos em seu intestino, muitos deles ainda por identificar. Até agora, pouquíssimos cientistas se ocuparam de estudar esta pequena e intrigante comunidade.